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sábado, 8 de outubro de 2011

Que Morpheus Carregue-o em seus Braços

Devo ser sincero com vocês, meus caros leitores: eu deveria ter escrito esse post há muito tempo. Mas eu não o fiz por pura negligência minha, nada mais. Não me dei conta de que esse assunto era importante de ser citado num post do meu blog (não que isso seja de grande importância né... Mas vá lá). Não ficarei de rodeios no começo, irei logo ao assunto. Ah, e o fato de não ter uma imagem no começo do post, como de costume, se deve ao fato de existirem três no meio dele. Agora, sigamos ao assunto principal.
Teatro. Caso vocês leitores não tenham percebido, eu adoro teatro. Minha vida vida gira em torno do teatro. Se já sabem tudo bem. Muitos dizem que eu "nasci no teatro" porque desde bebê eu ficava muito no teatro. Meus pais, que na época eram atores do mesmo grupo, o Engenho Teatral, faziam apresentações e não queriam que eu ficasse com uma babá nem nada do tipo. Então eu ficava dormindo na coxia ou no camarim e meus pais diziam que sempre que saiam de cena iriam ver como eu estava (para mais histórias [a maioria delas, constrangedoras], consultem meus pais). Enfim, o teatro sempre fez e sempre faz parte da minha vida. E acho que fará ainda por um logo tempo, não exagerando em falar: pra sempre. Mas esse post não fala da minha relação com o teatro nem de histórias minhas. Fala de um grupo de teatro de amigos meus (amigos mais velhos que eu, que fizeram teatro junto com a minha mãe na Cia. Truks) e mais alguns amigos deles: o Morpheus Teatro.
Criado em 2002, o Morpheus Teatro tem como integrantes João Araújo (uma junção de altura, bondade, talento e humildade num homem só), Verônica Gerchman (uma mulher extraordinária, com mãos muito expressivas e uma voz de fazer inveja) e Yuri de Franco (creio eu que o conheço da minha época de criança, mas como já disse em posts anteriores, minha memória é uma droga e então não lembro ao certo). Muitos podem dizer que esse post é só para fazer propaganda do grupo dos meus amigos. E como vocês, leitores que me acompanham há algum tempo, me conhecem, sabem o que eu direi a estes "seres":... FODA-SE!!! É propaganda sim, mas eu não faço propaganda de qualquer coisa, coloco que só faço propaganda do que eu realmente achar que deve ser visto, usado e experimentado por todos (não tem uma ordem ou uma necessidade de realizar todas as tarefas). Creio que alguns dos que me acompanham não conhecem o Morpheus Teatro, então deixem que eu lhes direi um pouco sobre os espetáculos deste maravilhoso grupo:

O PRINCÍPIO DO ESPANTO

Esse, até onde eu sei, foi o primeiro espetáculo do Morpheus Teatro. Feito somente pelo ator João Araújo (o de preto da foto), o espetáculo, por si só, da uma guinada nos conceitos básicos do teatro de bonecos. A técnica utilizada para a manipulação do boneco é uma técnica de origem japonesa chamada Bunraku, criada há vários séculos. Na técnica do Bunraku,  três pessoas manipulam o boneco, que aqui no Brasil é normalmente dividido da seguinte forma: 1- Manipula a cabeça e o tronco do boneco (coordena os outros dois e normalmente da voz ao boneco) 2- Manipula as mãos do boneco 3- Manipula os pés do boneco. Bom, nosso manipulador João, o único ator deste espetáculo, utiliza a técnica do Bunraku sozinho! Isso mesmo meus caros, com uma maestria e com uma naturalidade, ele transforma uma técnica de três manipuladores na de um só, que utiliza sua boca para controlar os movimentos da cabeça do boneco e usa suas mãos para controlar as pernas e os braços do boneco de forma alterada. Mas se ele usa a boca e é o único ator, como o boneco fala? É gravado? Não, meus caros leitores. A questão é: o boneco não fala. Não fala porque não precisa. Somente seus gestos numa face sem expressão alguma e num corpo de homem comum transmitem uma quantidade de emoções que nós, meros humanos mortais, não transmitimos com facilidade. João interage com ele em alguns momentos, criando cenas cômicas muito boas e também cenas de profunda tristeza e tensão que fazem uma pedra chorar. Só meu pai, um ator véio de guerra com sei lá quantos anos de carreira, disse ter assistido cinco vezes. Não direi mais detalhes, pois palavras não são necessárias nessa extraordinária obra do teatro. Altamente recomendado e premiado.

PEQUENAS COISAS

Dessa vez contando com seus parceiros de palco, João entra novamente em cena para trazer ao público esse outro incrível espetáculo, que também não utiliza a fala, mas utiliza falas gravadas juntamente ao corpo dos atores (a mão do maestro da fotos são as inconfundíveis expressivas mãos de Verônica Gerchman). O espetáculo é um conjunto de pequenos contos e pequenas histórias que nos trazem uma gama de emoções e situações como encontros, despedidas, solidão, o entendimento do outro, cumplicidade e amor. Histórias de se perder o fôlego juntamente com uma incrível trilha sonora, premiada, fazem deste espetáculo outra obra-prima criada pelo Morpheus Teatro. Com referências no real e muitas coisas no ficcional que poderiam muito bem existir no real, se é que existem e nós não sabemos, esse espetáculo também é altamente recomendado para quem quer perceber que coisas podem parecer tão pequenas, mas que mesmo assim, são importantes.

PÉS DESCALÇOS

O último espetáculo, até onde eu sei, trazido do Morpheus Teatro até nós. Desta vez contando com todos os atores do grupo com o adicional dos parceiros da Cia. O Curioso, a qual eu não conheço tão bem quanto o Morpheus Teatro. Nesse espetáculo, baseando-se em nossa realidade, temos não só os atores manipulando e fazendo a voz dos bonecos como temos música ao vivo tocada e cantada pelos próprios atores com ajuda de outros parceiros que as compuseram e gravaram. A história do espetáculo fala de Rodolfo, um menino tímido e contemplativo que ao ser levado pela mãe para brincar num parquinho, mas especificamente num tanque de areia, conhece Florência, uma menina intrépida e falante, que faz com o que novo amigo solte sua imaginação e divirta-se como uma criança ao ar livre, como deveria ser. Rodolfo descobre o poder da amizade, da imaginação mas principalmente, como é importante e deliciosa a vida fora de seu casulo criado por ele próprio. Tratando de temas importantes, como solidão e medo, sempre com a comicidade e a simplicidade das feições das personagens, unidos de todos os incríveis recursos e artimanhas utilizados pelo grupo para encantar e divertir a platéia, esse espetáculo fará o público chorar e se emocionar ao seu término, não só por sua extraordinária bela exterior, mas por seu conteúdo importantíssimo e belíssimo.

Por isso, caros leitores, se tiverem uma oportunidade de assistir qualquer trabalho do Morpheus Teatro, façam-o. Não somente pela babação de ovo que alguns acham que acabei de fazer, mas pelo fato de que é bom, de verdade. Falo isso com toda a sinceridade que tenho. Eles são bons, tanto os atores quantos os bonecos, quanto os espetáculos quanto o conteúdo dos mesmos. É tudo maravilhoso. Para quem quiser conhecer um pouco mais da história e de qualquer outra coisa, entrem no site deles: http://www.morpheusteatro.com.br/index.php. E que Morpheus carregue-os não somente em seus braços para um tranquilo sono, mas também para o teatro, para rirem, chorarem e se emocionarem de todas as formas possíveis que o teatro de bonecos pode lhes proporcionar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Geração Polegar


Olá, meus caros leitores. Cá está vosso autor para mais um post agradabilíssimo (pelo menos para este que vos escreve). Cortando o papo furado e os galanteios na escrita, não escreverei um começo longo como costumo fazer. Ah, sei la, acho que vocês já estão de saco cheio de ficar lendo, no começo de cada post, uma longa introdução normalmente nada a ver com tema do post, com raras exceções, é claro. Mas em geral, eu fico no blá-blá-blá e não coloco nenhum assunto interessante, polêmico (mamilos! Pra quem não entendeu, procura no Youtube), intrigantes nem nada do tipo. Apenas fico tagarelando pra depois... Mas que droga! Eu estou fazendo isso nesse exato momento! Maldição! Maldito costume de enrolar que eu tenho! Eu deveria... Argh! Estou fazendo de novo! É um círculo vicioso! Chega! Chega de enrolação! Ao post!
No primeiro semestre deste ano, houve, na minha faculdade, uma série de palestras sobre diversas vertentes do assunto "comunicação social". Normalmente tínhamos uma palestra de manhã e outra à noite, no horário da minha aula. Isso foi durante a "Semana da Comunicação", que, acreditem ou não, eu não sei quando é e não perderei meu tempo pra ir procurar pra colocar aqui. Enfim, numa das palestras de manhã, o palestrante (digo "o" porque hoje mesmo, ao me lembrar das palestras, notei que nenhum dos palestrantes era mulher, eram todos homens. Bem, tinha o Leão Lobo né... Mas enfim), falando sobre a Internet na atualidade, a importância e coisa e tal, soltou a seguinte afirmação:
A geração de vocês é uma geração de polegar. A minha geração, pra apertar a campainha, usa o dedo indicador. A de vocês usa o polegar. É vício de ficar usando o polegar pra digitar o texto no celular...
Ele não usara exatamente essas palavras, mas o sentido da frase foi esse. Hoje, eu, voltando de ônibus da faculdade, lembrei-me, também não sei porque cargas d'água, dessa afirmação. Após pensar durante alguns minutinhos, me dei conta: ele estava certo.
A nossa geração, isto é, nós jovens, os jovens de agora e também as crianças, somos a Geração Polegar. Usamos muito nossos polegares para mexer em nossos celulares, em nosso pequenos mundinhos virtuais para nos mantermos conectados com o mundo mesmo que longe de um computador ou de um notebook (a situação não está num nível em que podemos sair com nosso notebook [digo "nosso" mas não tenho um] de boa na rua ou em transportes públicos. Não, o Brasil não está assim). O maior exemplo e o maior símbolo de nossa Geração Polegar é exatamente a imagem no começo do post: o botão de "like" do Facebook, a bola da vez das redes sociais. Ele é o símbolo, anteriormente usado com nossas próprias mãos (pasmem crianças, nós, na idade de vocês, fazíamos "joinha" e achávamos isso um máximo [pelo menos eu achava...]) para determinar algo do nosso gosto, algo que nos agradasse e que tínhamos a coragem de assumir publicamente que gostamos (tá bom vai... A "joinha" não era tudo isso... Não tinha essa importância na nossa infância, eu só falei pra dramatizar). Agora ela está no Facebook. Agora ela está na Internet. Agora ela está online.
Claro que não estamos no nível descrito pelo palestrante. Até onde eu sei, eu nunca vi alguém apertar a campainha de uma casa com o polegar só porque tem um vício de mexer com ele no celular (até onde eu sei é assim, não sei se vocês leitores conhecem alguém que faça isso ou que vocês mesmos façam isso. Se conhecem ou façam, por favor escrevam um comentário dizendo como é a sua vida sendo uma pessoa completamente anormal [brincadeira gente, caaaaalma...]).
Mas é importante frisarmos que somos sim a Geração Polegar. Estamos dependentes de nosso celulares, computadores, notebooks e todos os demais meios de nos conectarmos à Internet. Não venha me dizer o contrário, você não é um E.T. e eu não sou idiota, então não venha mentir pra mim na cara dura. Não lembro-me qual foi o palestrando que disse isso, não sei se foi o Heródoto Barbeiro ou um dos outros (não lembro quem foram e não estou a fim de procurar os nomes pra colocar aqui. Mas provavelmente são pessoas que vocês conhecem e que nem ouviram falar, como foi o meu caso), mas estava corretíssimo. Estamos dependentes. SOMOS dependentes. Mas podemos equilibrar o uso da Internet com nossa vida fora das telas. É uma dependência que pode ser controlada pelo próprio dependente, estranho não? Ser humano é um bicho muito estranho... Mas tal equilíbrio só pode ser atingido pelo próprio dependente. Depende dele, ou seja, de vocês, ou seja, de todos nós, querer mudar isso. Faça isso antes que chegue o dia em que percebamos que nada disso é real, que estamos na Matrix (ignorem essa última imbecilidade aqui escrita).


PS: Em homenagem ao grande gênio Steve Jobs, que falecera hoje, no dia de postagem desse post, façamos um minuto de silêncio... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Já fez? Não? Tudo bem, eu espero. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... E aí, fez? Ainda não!? Porra! Eu vou embora, mas é melhor você fazer um minuto de silêncio, porque o cara era muito foda!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Soberbos, Ou Até Deuses


Olá de novo e novamente, leitores de blog. Cá estou eu, neste post, para falar de um assunto muito recorrente no Brasil no momento, o Rock in Rio 2011. Bem, na verdade, mais especificamente da banda System of a Down, minha banda favorita, que fez um dos shows de fechamento do grande festival de música. O título do post, caso não tenham percebido, está com todas as iniciais maiúsculas pois se pegarmos somente as iniciais de cada uma das palavras, teremos S.O.A.D., que é uma sigla para o nome da banda. Espirituoso seu autor, não? Enfim, o post não é sobre mim, mas sobre esse quarteto que é muito foda.
Primeiramente, confessarei a vocês uma coisa: eu não estava nem um pouco interessado no Rock in Rio. Esse fato não tem nada a ver com as pesadas e constantes críticas sobre os artistas. Bom, não tema ver com as críticas, mas eu mesmo estava achando que já estava virando uma tremenda salada de frutas musical e tinha se transformado num tremendo abacaxi para os organizadores do evento (eu tô que tô, hein...). Mas também tem a ver com meu próprio gosto musical. Acreditem ou não, caros leitores, eu sou antiquado e retrógrado quando se trata de música. Não é um costume meu ficar atualizado quanto à músicas, normalmente eu gosto de músicas antigas que já ouvi e ponto. Não são muitos os artistas (pra não dizer quase nenhum) que me fazem ir atrás para saber se há alguma música nova. Minha "lista musical" só aumenta quando alguma música legal de algum anime surge, aí sim ela é atualizada. De resto, fica na mesma.
Mas no caso do System of a Down é outra história. No caso deles eu faço QUESTÃO de saber se lançaram alguma música nova ou se há alguma música cantada por eles que não está em algum de seus álbuns. Como eu já disse, S.O.A.D. é minha banda favorita, e ao saber que eles se separaram, fiquei triste. No entanto, pouco tempo depois vi notícias de que era somente um hiato, um descanso para os quatro. Queriam fazer outras coisas pra depois voltar aos palcos com força total. E voltaram. Mas antes de voltarem, lançaram projetos separados, como o CD solo do vocalista principal Serj Tankian e também o CD da banda Scars on Broadway, com o guitarrista Daron Malakian como vocalista principal e o baterista John Dolmayan na bateria, obviamente. Após isso, voltaram aos palcos como a banda politicamente engajada em diversos assuntos que multidões adoram: o System of a Down.
Agora sobre o show deles ontem, no Rock in Rio: eu, infelizmente, fiquei distraído pelos joguinhos do Racha Cuca da internet, o qual sou viciado (é sério gente, sou MUITO viciado nos joguinhos do Racha Cuca) e esqueci-me do show deles. Que grande fã eu sou, hein? Enfim, após lembrar-me da apresentação, corri para a frente da TV e assisti-a até o final. Das 28 música tocadas por eles, devo ter ouvido umas 19, um pouco mais da metade. Saibam que mesmo assim estou frustrado, pois queria ter ouvido todas, inclusive os sucessos "B.Y.O.B." (Bring Your Own Bombs), "Hypnotize", "Question", "Suggestions". Todas músicas que eu adoro, mas não pude vê-los tocar nesse show. Aos que não conhecem ou que não gostam da banda, saibam: apesar de eu não ter visto o show do Guns n' Roses, que veio em seguida, muitos disseram que foi um show broxante e que nem se comparou com o do S.O.A.D.. Isso, em si, já é uma grande coisa. Até onde eu sei, é a única banda de rock pesado que trata de diversos temas, desde as maiores besteiras do rock, até as críticas ao homem pela destruição da natureza e do ecossistema. Ah, mas isso é piegas, nenhum fã gostou de ouvir isso e só ficou zuando quando o vocalista falou disso. Engano o seu. Enquanto Serj Tankian falava, o público ficava no silêncio que um show com milhares de pessoas poderia ficar, gritando somente quando Serj fala alguma frase fodástica que chamasse uma exaltação da platéia. E isso, meus caros, não é qualquer banda que faz.
O System of a Down também me surpreende a cada show, pois apesar de sua playlist ter uma constância, eles ainda dão uma modificadinha. Eu assisti, via Youtube, as músicas que eles cantaram no "Rock in Ring" na Alemanha, e muitas das músicas que cantaram lá, cantaram aqui. Inclusive alguns efeitos e brincadeiras, como  o "We love you" no final da música "Aerials" eles repetiram. Não me pegaram, mas fizeram a platéia inteira gritar. Mas não pensem vocês que o S.O.A.D. é politicamente correto, longe disso. Muitos apontam o fato de alguns dos integrantes fumarem durante a apresentação, o que pra mim não quer dizer absolutamente porra nenhum em relação a ser "politicamente correto". O que deveria, por exemplo, ser exaltado é o fato do guitarrista Daron Malakian, como introdução da música "Cigaro" ter declamado seus primeiros versos como que em poesia, começando com "My cock is much bigger than yours. My cock can walk right through the door" ("Meu pau é bem maior que o seu. Meu pau chega a sair pela porta"). Mas que fineza, não? Após isso e muito discurso contra destruição da florestas e a modernização de tudo, a banda tocou mais músicas e encerrou, como sempre, com a música "Sugar", provavelmente o maior sucesso de seu primeiro CD.
Outra coisa que deve ser exaltada é a falta de conhecimento por parte dos "jornalistas" (tenho até vergonha de chamá-los assim) que julgaram o show da banda. Citarei o site Yahoo, que é de onde eu tiro muitas das minhas informações-base do dia, e saibam que depois dessa, perderam muito crédito. Para começar, na chamada da matéria, os imbecis escrevem "Sistem of a Down". Isso demonstra, além de um conhecimento nulo do inglês, um descuido por parte dos "jornalista", pois escreveram não só uma, mas duas vezes. Repetiram sua cagada. Mas enfim, entrando na notícia, ao menos eles acertaram o nome, mas vejamos o que disseram. Disseram que o show foi pesado e longo, deixando os fãs cansados com as 28 músicas cantadas. Foi o ÚNICO lugar que vi escrito tamanha merda, pois eu assisti ao show, e ao final o público não estava nem um pouco cansado, queriam que o quarteto tocasse muito mais músicas (que tocasse o repertório inteiro, se fosse por mim). Logo após essa cagada, ao descreverem as ações de cada um dos integrantes, os idiotas ainda erram os nomes dos artistas, confundindo suas roupas e atuações durante o show. Eu, quando acabara de conhecer a banda, também trocara os nomes dos artistas, mas na 1ª vez que vi quem era quem, nunca mais me esqueci. Agora um "jornalista" trocar os nomes e não ter um porra de um corretor pra dizer "Ô animal, essa porra aqui tá errada!" é de lascar. Mostra um completo e total despreparo desses comunicadores, que além de perderem crédito como jornalistas e comunicólogos, mostram que não entendem nada de música e portanto, não estão aptos a fazer críticas quanto a juma apresentação musical, ainda mais um show do System of a Down, que foi um dos mais aguardados de todos dessa edição do Rock in Rio.
Bom, após esse longo post crítico e "exaltativo", encerro declarando minha adoração eterna ao System of a Down, uma das maiores e melhores bandas de rock da atualidade. Opinião que não é só de minha parte, mas também das centenas de milhares de fãs que assistiram o show tanto ao vivo como que pela TV e cantaram e pularam e dançaram e curtiram cada uma das obras-primas musicais cantadas e tocadas por Serj Tankian (vocalista principal, tecladista e guitarrista secundário), Daron Malakian (vocalista secundário e guitarrista principal), Shavo Odadjian (baixista e "vocalista terciário") e John Dolmayan (baterista e percursionista). À todos que leram esse post, o meu muito obrigado.