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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Geração Polegar


Olá, meus caros leitores. Cá está vosso autor para mais um post agradabilíssimo (pelo menos para este que vos escreve). Cortando o papo furado e os galanteios na escrita, não escreverei um começo longo como costumo fazer. Ah, sei la, acho que vocês já estão de saco cheio de ficar lendo, no começo de cada post, uma longa introdução normalmente nada a ver com tema do post, com raras exceções, é claro. Mas em geral, eu fico no blá-blá-blá e não coloco nenhum assunto interessante, polêmico (mamilos! Pra quem não entendeu, procura no Youtube), intrigantes nem nada do tipo. Apenas fico tagarelando pra depois... Mas que droga! Eu estou fazendo isso nesse exato momento! Maldição! Maldito costume de enrolar que eu tenho! Eu deveria... Argh! Estou fazendo de novo! É um círculo vicioso! Chega! Chega de enrolação! Ao post!
No primeiro semestre deste ano, houve, na minha faculdade, uma série de palestras sobre diversas vertentes do assunto "comunicação social". Normalmente tínhamos uma palestra de manhã e outra à noite, no horário da minha aula. Isso foi durante a "Semana da Comunicação", que, acreditem ou não, eu não sei quando é e não perderei meu tempo pra ir procurar pra colocar aqui. Enfim, numa das palestras de manhã, o palestrante (digo "o" porque hoje mesmo, ao me lembrar das palestras, notei que nenhum dos palestrantes era mulher, eram todos homens. Bem, tinha o Leão Lobo né... Mas enfim), falando sobre a Internet na atualidade, a importância e coisa e tal, soltou a seguinte afirmação:
A geração de vocês é uma geração de polegar. A minha geração, pra apertar a campainha, usa o dedo indicador. A de vocês usa o polegar. É vício de ficar usando o polegar pra digitar o texto no celular...
Ele não usara exatamente essas palavras, mas o sentido da frase foi esse. Hoje, eu, voltando de ônibus da faculdade, lembrei-me, também não sei porque cargas d'água, dessa afirmação. Após pensar durante alguns minutinhos, me dei conta: ele estava certo.
A nossa geração, isto é, nós jovens, os jovens de agora e também as crianças, somos a Geração Polegar. Usamos muito nossos polegares para mexer em nossos celulares, em nosso pequenos mundinhos virtuais para nos mantermos conectados com o mundo mesmo que longe de um computador ou de um notebook (a situação não está num nível em que podemos sair com nosso notebook [digo "nosso" mas não tenho um] de boa na rua ou em transportes públicos. Não, o Brasil não está assim). O maior exemplo e o maior símbolo de nossa Geração Polegar é exatamente a imagem no começo do post: o botão de "like" do Facebook, a bola da vez das redes sociais. Ele é o símbolo, anteriormente usado com nossas próprias mãos (pasmem crianças, nós, na idade de vocês, fazíamos "joinha" e achávamos isso um máximo [pelo menos eu achava...]) para determinar algo do nosso gosto, algo que nos agradasse e que tínhamos a coragem de assumir publicamente que gostamos (tá bom vai... A "joinha" não era tudo isso... Não tinha essa importância na nossa infância, eu só falei pra dramatizar). Agora ela está no Facebook. Agora ela está na Internet. Agora ela está online.
Claro que não estamos no nível descrito pelo palestrante. Até onde eu sei, eu nunca vi alguém apertar a campainha de uma casa com o polegar só porque tem um vício de mexer com ele no celular (até onde eu sei é assim, não sei se vocês leitores conhecem alguém que faça isso ou que vocês mesmos façam isso. Se conhecem ou façam, por favor escrevam um comentário dizendo como é a sua vida sendo uma pessoa completamente anormal [brincadeira gente, caaaaalma...]).
Mas é importante frisarmos que somos sim a Geração Polegar. Estamos dependentes de nosso celulares, computadores, notebooks e todos os demais meios de nos conectarmos à Internet. Não venha me dizer o contrário, você não é um E.T. e eu não sou idiota, então não venha mentir pra mim na cara dura. Não lembro-me qual foi o palestrando que disse isso, não sei se foi o Heródoto Barbeiro ou um dos outros (não lembro quem foram e não estou a fim de procurar os nomes pra colocar aqui. Mas provavelmente são pessoas que vocês conhecem e que nem ouviram falar, como foi o meu caso), mas estava corretíssimo. Estamos dependentes. SOMOS dependentes. Mas podemos equilibrar o uso da Internet com nossa vida fora das telas. É uma dependência que pode ser controlada pelo próprio dependente, estranho não? Ser humano é um bicho muito estranho... Mas tal equilíbrio só pode ser atingido pelo próprio dependente. Depende dele, ou seja, de vocês, ou seja, de todos nós, querer mudar isso. Faça isso antes que chegue o dia em que percebamos que nada disso é real, que estamos na Matrix (ignorem essa última imbecilidade aqui escrita).


PS: Em homenagem ao grande gênio Steve Jobs, que falecera hoje, no dia de postagem desse post, façamos um minuto de silêncio... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Já fez? Não? Tudo bem, eu espero. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... E aí, fez? Ainda não!? Porra! Eu vou embora, mas é melhor você fazer um minuto de silêncio, porque o cara era muito foda!

Um comentário:

  1. Hahaha, gente! Interessante isso que seu professora falou. Eu não aperto campainhas com o polegar, mas o botão para descer do ônibus eu aperto!
    E eu nem tento negar, sou completamente dependente de internet. 1 dia inteiro sem facebook e eu estaria SURTANDO!
    Beijos!

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