Total de visualizações de página

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Minha Vida Como Ela É


Vida: o período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres. Modo de viver. Comportamento. Alimentação e necessidade da vida. Ocupação, profissão, carreira. Princípio de existência, de força, de entusiasmo, de atividade (diz-se das pessoas e das coisas). Fundamento, essência; causa, origem. Biografia. Essa é a definição do dicionário para a palavra vida, mas pensemos: será que é só isso mesmo?
Vida é o que vivenciamos todos os dias de nossa... Vida (pois é, estou redundante e repetitivo neste post). Devemos ser mais emocionais do que racionais nela? Não sei dizer, isso vai de cada um; vai de cada caminho que cada um escolheu em sua própria vida. Somos mais de 6 bilhões nesse pequeno planeta de apenas 149.597.870,691 km de raio orbital, e cada um de nós tem seu próprio caminho, sua própria estrada à seguir (isso sem contar aquelas centenas de milhares que vieram antes de nós e as outras centenas de milhares que virão depois [assim espero...]). Resumindo: são muitos caminhos, são muitas estradas, são muitas vidas; e por mais que queiramos calcular isso, colocar no papel, em números lógicos e coisa e tal, não conseguiremos alcançar nosso objetivo, pois é um número que aumenta, diminui, oscila, varia e dá cambalhotas a nossa frente antes de sabermos qual a placa do caminhão que passou em cima do nosso pé.
No entanto, podemos afirmar algumas coisas sobre a "Vida": A vida não seria nada sem amigos, família, amor e outras tantas coisas que também são impossíveis de contar. Muitos dizem que o objetivo de todos na vida deve ser: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Nem todos conseguem isso (não por não serem capazes, mas por não terem a oportunidade de tentar), mas pode-se dizer que é uma boa meta-base para a vida de todos, o que não quer dizer que devamos fazer isso antes de fazermos outra coisa ou que devamos fazer isso antes de morrer. Outra questão importante: pra que serve a vida? Por que vivemos? Há tempos atrás eu tive uma ideia desse porque: me veio a ideia de que estamos aqui para deixar nossa marca neste planeta. Que tipo de marca? Qualquer uma. Podemos escrever um livro que inspire alguém a fazer algo diferente de sua vida. Podemos construir um prédio que sedie, um dia, uma reunião de negócios importante. Podemos deixar vários tipos de marca, mas por favor, leitores, prefiram as boas marcas: não matem, não roubem, não sacaneiem, pois isso só deixará a marca de "filho-da-puta" pra vocês. É uma marca, mas concordemos: não é uma das melhores, né?
A essa hora vocês devem estar se perguntando: tá tudo bem, esse post é foda, essa cara escreve pra caramba (brincadeira, tá?), mas o que diabos isso tem a ver com essa foto lá no começo do post? Eu respondo essa pra vocês: essa, meus caros leitores, é uma grande amiga minha, aliás minha melhor amiga. Ela influenciou muito na minha vida escolar e um bocado na minha vida pessoal, tivemos lá nossos desentendimentos e tal, mas que amigo que não tem isso? Bom, esse post é em homenagem a ela, que me inspirou a escrevê-lo e que possui partes escritas por ela (não diretamente, mas eu copiei de coisas que ela escrevera anteriormente). Essa garota é foda, escreve pra caramba e é uma grande pessoa. Realmente, uma garota de ouro (sim, eu pago pau pra ela, mas não num sentido sexual). Não direi quem ela, mas provavelmente vocês devem saber quem é (se não sabem olhem os comentários, pois tenho quase certeza que ela se entregará quando comentar esse post).
A vida é muito complicada de se entender. A vida é muito fácil de se entender. Como se começa a entender a vida? Bem, começa-se pelo começo de tudo, pela primeira letra que nos vem à cabeça quando pensamos no alfabeto. "A", de Astuta. "A", de amiga. "A", de Amorosa. "A" de um monte de coisa...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Mundo Sem Preconceito Ainda Não Nasceu


Essa é a triste verdade, meus leitores de blog. Dizer que nosso mundo é desprovido de preconceito é ser idiota, é ser mentiroso e ,o pior de tudo, é ser preconceituoso. Nosso mundo tem preconceito SIM e ao invés de extinguí-lo, as organizações governamentais o alimentam. Algumas fazem isso sem perceber (o que não deixa de ser burrice da parte delas) e outras fazem porque nem se importam que essa planta podre ainda cresça no jardim mundial.
Negros, orientais, latinos, mulheres, judeus, pobres, mestiços, indígenas, crianças, idosos, adolescentes, pessoas com deficiências (físicas e psicológicas). Existem inúmeros preconceitos com relação a inúmeros grupos de pessoas, e todos eles baseados em que? Bom, essa é uma pergunta que eu gostaria de saber responder, porque pra mim isso não tem base lógica, não há motivo que explique tudo o que esses grupos de pessoas sofreram e sofrem. O preconceito é uma erva daninha, plantada em nossas mentes desde o nascimento. Por quem? Não sei dizer, mas alguém a plantou, porque alguém sem nenhum tipo de preconceito é uma pessoa divina no quadro atual do mundo. E por mais que essa pessoa exista (e gostaria muito de conhecê-la), algum dia ela será infectada como fomos todos nós, tornando-se parte da maioria não-pensante. A nossa maioria.
TODOS somos preconceituosos. Essas "pessoas divinas" são crianças que ainda não compreendem o que é o preconceito, porque com certeza algum adulto ou adolescente plantou ou está plantando a planta maldita em sua pequena cabeça pura. Eu tenho preconceito, você tem preconceito, sua mãe tem preconceito, seu pai tem preconceito, seus amigos tem, os pais de seus amigos tem, os governantes tem preconceito e por que não dizer, o mundo tem preconceito. E de que o mundo teria preconceito, vocês podem se perguntar, e então eu lhes respondo: o mundo tem preconceito dele mesmo. Tudo por causa da planta podre que nos infecta e nos faz infectar tudo e a todos ao nosso redor.
Como essas plantas podres crescem e se multiplicam se elas são tão podres? Simples: elas se alimentam. Se alimentam da falta de interesse das pessoas em acabar com elas. Um "belíssimo" exemplo de alimentação ao preconceito são as cotas raciais em faculdades. Pra começo de conversa, por que dividir os vestibulandos em "etnias"? (um nome "embelezado" para raças, pois fica feio para as faculdades colocar "raça" como pergunta ao candidato) O que isso importa para o vestibular? E ai é que entram as cotas, criadas para que afro-descendentes passem nas carreiras por eles escolhidas mais facilmente. Mas perguntem-se: e o que os orientais, os pardos, os indígenas e os brancos acham disso? Não me revolto contra as cotas só por ser branco, longe de mim, mas isso alimenta o preconceito pelos negros, pois quando ingressam na faculdade parece que só estão lá por conta das cotas (o que cria um preconceito) ou faz com que pessoas um pouco menos esforçadas do que outras tomem seus lugares, o que não é justo para quem se dedicou mais a passar no vestibular (o grande motivo do estudo de mais de 10 anos [para quem não repete de ano] de todas as pessoas). No entanto, não sou intransigente, estou aberto à discussões. Aceito outro ponto de vista, mas debaterei para defender o meu.
Um argumento contrário pode ser: "mas devido ao que sofreram no passado, eles merecem uma chance a mais nisso, deve ser um direito deles". Com o devido respeito: vá plantar batatas! O que é isso, "troca equivalente"? Isso não é alquimia, não se pode consertar algo dando algo de "mesmo valor" em troca. Não é assim que o mundo funciona, e garanto que os afro-descendentes não querem isso se realmente desejam uma igualdade de direitos com os euro-descendentes (o que acredito que tenha sido a busca deles durante todo o período de escravidão e tal que todos já cansamos de ouvir falar [sempre visto do ponto de vista do euro-descendente, claro]). Então, se quiserem debater seriamente sobre o assunto, arrumem argumentos melhores do que o que eu acabo de citar, belo bem das discussões.
Eu poderia ficar falando de preconceito para sempre, pois existem muitos casos e muitas formas de preconceito, mas isso só aumentaria esse post (e já acho que está bem grande) e me cansaria muito. Mas como já disse, estou disposto a debater sobre preconceito com quem quer que seja, basta que também afirme que ele existe em todos nós, pois senão nem darei ouvidos, pois não falo de um assunto tão sério com gente que não sabe admitir e conviver com o óbvio. No entanto, essa obviedade não pode durar para sempre, temos que ter consciência do preconceito e lutar para diminuí-lo ao máximo e quem sabe até extinguí-lo. Eu odeio ser pessimista, mas sempre acabo sendo: acho muito difícil erradicar o preconceito no nosso planetinha azul, porque pra mim, ele está verde de podre devido ao preconceito, assim como todos nós, que convivemos calados com essa planta amaldiçoada que nós mesmos criamos.

domingo, 12 de setembro de 2010

O Poder da Desculpa



Perdão de culpa ou ofensa. Alegação atenuante ou justificativa de culpa, ofensa, descuido. Escusa, pretexto. É desse modo que o dicionário Priberam define a palavra "desculpa". Creio até que os significados estejam certos, mas não há como definir num dicionário ou mesmo em um post o poder desta pequena palavra de 3 sílabas e 8 letras.
Quando usamos a palavra "desculpa"? Usamos, por exemplo, quando trombamos com um desconhecido na rua. Você não o viu, ele não te viu e aconteceu: "Desculpa" diz um dos dois, ou você ou ele. Mas essa é uma utilização banal da palavra, nos últimos tempos as palavras tem perdido seus poderes e significados mais profundos, e eu também (como um mero mortal) acabo desvalorizando as palavras, e uma delas é a "desculpa".
Existem coisas que nem precisam de desculpa, ou de seu primo bem parecido com ela, o "perdão". Só pelo ocorrido e pela reação dos envolvidos, eles, só com seus gestos, já pedem muitas "desculpa" e perdão" também. No entanto, o inverso também ocorre: existem coisas que precisam de muitas "desculpa" e "perdão", porque a pessoa "fez muita merda". No caso, falo, neste post, do 2º tipo: o de que as "desculpa" são necessárias. Não é de uma forma geral, não é generalizando para que todos usem, se quiserem podem usar, mas não é esse o meu objetivo. Este post é para uma pessoa em particular, uma garota, para ser mais exato. Quem me conhece e conhece o ocorrido já sabe de quem eu falo, então não é necessário dizer quem para ninguém, pois quem tem que saber já sabe, e espero que, caso um dia essa garota leia este post, saiba que é com ela que estou falando.
Eu me considero um cara muito pacífico, muito generoso e que ajudo muito a todos que me pedem ajuda, até onde eu sei, nunca fiz filha-da-putice com ninguém se essa pessoa não me fez nada (e creio que, mesmo se me fizesse alguma coisa, não faria filha-da-putice). No entanto, quando fazem algo para mim que acaba me ferindo, eu acabo ficando um pouco sentido, mas passa. Só que no caso dessa "garota anônima", ela feriu bem no órgão localizado na caixa torácica, levemente inclinado para esquerda e para baixo (mediastino médio), sendo constituído por uma massa contráctil, o miocárdio, revestido interiormente por uma membrana fina, o endocárdio, é envolvido por um saco fibro-seroso, o pericárdio. Sim, meus caros, falo do coração.
Essa garota já foi uma grande amiga minha, alguém que eu defendia e respeitava, e colocaria a mão no fogo por ela há tempos atrás. No entanto, repentinamente, ela cortou nossos laços e sem me dizer o por que do corte, pois se ela me explicasse, talvez eu entendesse o porque da situação atual.
Mas parece que, para ela, não bastava não nos falarmos, não bastava esse corte. Ela teria que pisar e massacrar para ter certeza que nada restaria de nossa amizade. E ela conseguiu: deu um pisão muito forte, e eu nem acreditei no pisão a princípio, que a propósito, feriu o coração fortemente. Mas dizia a lenda que ela usaria o poder das palavras para desfazer a "cagada" feita, pois estava arrependida. No entanto, paciência tem limite, como todos sabemos, e a minha durou só até um tempo (aliás, um bom tempo), e com isso, o tempo dela usar esse poder passou, e partir dai, nossos laços ficaram muito mais finos e muito mais longos. Ficamos sem nos falar e sem olhar no rosto um do outro (eu queria assim porque me magoei muito com o ocorrido), e é essa a situação que estamos hoje. No entanto, nesse ano, ela pisou muito mais fortemente no que restava dos nossos laços, e quando soube dessa pisão, juro a você, mundo, eu tive vontade de matá-la, algo que nunca tive vontade de fazer com ninguém, ainda mais alguém que um dia fora da minha turma.
Tenho raiva dela. Tenho ódio dela. A desprezo e não desejo nada para ela, nem bom nem mau. No entanto, ela, um dia que acabamos nos encontrando, agiu como se nada tivesse acontecido, o que me irritou ainda mais, e minha mente ordenou rapidamente ao meu corpo para se afastar, porque senão meu corpo poderia fechar um punho e desferi-lo sobre ela (coisa que não me agradaria nem um pouco).
Eu me considero um cara muito pacífico, muito generoso e que ajudo muito a todos que me pedem ajuda, e parece que minha natureza, apesar de todos os pisões, não muda. Por mais que eu queria não ter mais nenhum laço com ela novamente, sinto que, bem no fundo do meu coração, ainda há um único laço, invisível a olho nu, longo e fino o suficiente para não ser notado, que me une ao coração dela, e esse é um laço que ela não despedaçará com facilidade. Por mais que ela tenha sido filha da puta e que eu a odeie, sinto como se eu não a odiasse totalmente. O estrago está feito, mas pode ser reparado. A iniciativa deve ser dela, e se ela não sabe como começar, eu digo, caso ela esteja lendo: comece utilizando um poder pouco utilizado nos dias de hoje, porém muito poderoso, que pode unir corações e reparar laços pisados. Esse poder está numa pequena palavra de 3 sílabas e 8 letras: Desculpa

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Brasileiro: ou é Índio ou é Favelado



Hoje, na desestimulante e desinteressante aula de Literatura do cursinho, a professora falava sobre a Semana de Arte Moderna, também conhecido como "A Semana de 22", e falava das temáticas das obras dos autores do "ocorrido". E então, também com o conhecimento da atualidade, perguntei a mim mesmo: "É isso que é ser brasileiro?".
"Nacionalismo", segundo a Wikipédia, é, em sentido estrito, um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico. Tendo isso como base, podemos afirmar, com certeza absoluta, que os autores da Semana de 22 estavam buscando um nacionalismo brasileiro em suas obras? Pelo que analisei hoje, NÃO.
Ser brasileiro é ser índio? Nada contra os indígenas, que eram donos de todo solo asfaltado em que pisamos, mas em pleno século XX, não venham dizer que o índio é a essência brasileira porque não é. Foi somente antes de 1500, antes da chegada dos portugueses, que abalaram este solo mais do que qualquer tremor que já aconteceu (e talvez que acontecerá). E ainda por cima, escrevem obras em que índios tem físicos e tipos europeus, em que índios negros como a noite "magicamente" tornam-se brancos. E o pior é que a maioria ainda bate palma para tais obras, dizendo se tratar da "abrasileiração" dos ideais e jeitos europeus.
Ser brasileiro é ser favelado? Nada contra os moradores de favelas, os quais eu respeito e admiro por serem guerreiros capazes de sobreviver apesar de todas as dificuldades. Esses sim, podemos dizer que são brasileiros e não desistem nunca. De acordo com o cinema produzido "por nós", brasileiros, é assim que somos, é assim que o Brasil é: bandidagem, assaltos, roubos, corrupção e mortes, porque é isso que está nos filmes brasileiros que fazem sucesso no exterior.
Nem a 6ª arte (Literatura) nem a 7ª arte (cinema) sabem como identificar o brasileiro, e olha que quem as faz para identificar o Brasil são brasileiros mesmo, não estrangeiros (porque afinal, eles acham que somos bandidos e assassinos primitivos, sem contar a histórias deles próprios, mas enfim...). O brasileiro é um cidadão trabalhador e sofrido, que se esforça muitas vezes além do limite para conseguir o pão para sua família. É alguém esforçado, que sempre busca melhores condições de vida para si e para seus "companheiros". É alguém que foi oprimido, que sofreu vários golpes na vida mas sempre se levanta para continuar em frente. Essa é a regra, mas como todos sabemos sempre existem as exceções...
O Brasil não é independente, o Brasil não teve sua nacionalidade marcada em 1922, na verdade nem nós mesmos sabemos quem somos. E não é pra menos, já que de tanta porrada que tomamos, começamos a duvidar até daquele que está ao nosso lado.
Se você perguntar para qualquer um: o que você prefere: favela ou morte? A maioria (espero eu) responderá: "Favela! Cinco vezes favela!", e largados no mundo, somos agora por nós mesmos. E enquanto formos dominados pela tropa de elite européia e americana, nunca sairemos do buraco em que estamos, mesmo ele não sendo tão fundo quanto pensamos. Vocês acham que, por exemplo, o Rio de Janeiro é uma "cidade de Deus"? Muito bem então... Respondam, com sinceridade pra mim e pra você mesmo: o que é uma "cidade do Diabo"?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

One Piece of my Life


Como já disse antes (e nunca cansarei de dizer), sou um otaku. Isto é, uma pessoa que gosta de animes, mangas (lê-se "mangás", mas se escreve sem o acento, mas não por causa da nova ortografia) e coisas relacionadas à cultura oriental japonesa. Já vi e vejo vários animes, a maioria bem conhecidos no Japão e alguns também aqui no Brasil: Naruto e sua continuação, Naruto Shippuuden (é um "Naruto Adolescente", para os que não conhecem), Bleach (não, não é alvejante e muito menos o álbum do Nirvana), Fairy Tail, Death Note (um belo thriller policial), Konjiki no Gash Bell ("Zatch Bell" na versão americana), Saint Seiya ("Os Cavaleiros do Zodíaco" no brasileiro, nome que aliás, faz muito mais sentido devido às sequências que vieram), Katekyo Hitman Reborn (seria algo como "Professor Particular Assassino Reborn", não mudando o final porque é o nome de um personagem do anime), Toriko, Cardfight! Vanguard (um outro anime de jogo de cartas), Yu-Gi-Oh! (tento ver né, porque é bem difícil achar alguém que legende) Ao no Exorcist ("O Exorcista Azul", em português. Um excelente anime de temática sobre natural) Digimon e Pokémon. Vi também Trigun, Bucky (uma série antiga mas muito boa), FullMetal Alchemist e a versão de total acordo com o manga, FullMetal Alchemist Brotherhood. Bom, já deu pra perceber que a lista será enorme, não? Mas dentre todos esses animes, existe um, único e especial, que faço questão de dizer "É o melhor!" e guardá-lo para o final da lista, no entanto com posição de destaque na minha preferência: One Piece
Falarei somente dos "Três Maiores" da lista e da atualidade do mundo anime: Naruto, Bleach e One Piece (que não estão nessa ordem em termos de audiência).
Primeiramente, Naruto, o xodó de muitas crianças brasileiras: admito que há alguns anos, quando vi o anime pela primeira vez no Cartoon Network, me encantei, achei muito mágico, cheio de ação e golpes incríveis, e principalmente com uma boa história. Pobre criança idiota fui eu. Digo, com a maior segurança do mundo, que Naruto, apesar de ter suas partes boas, sequências de ação e poderes especiais incríveis, É O ANIME MAIS MAL ESCRITO QUE EU JÁ VI NA MINHA VIDA! O autor da "obra", Masashi Kishimoto, não sabe aproveitar as chances que tem, e por vezes já escreveu uma coisa e depois destruiu o que ele próprio construiu. Isso pra mim, futuro autor de coisas do mesmo gênero (assim espero né...) é um crime que merece cadeia! Ele não se importa com a trama, mas sim a audiência de seu manga (para aqueles que conhecem o anime e o manga, leiam os capítulos 477 e 478, só para vocês terem uma noção do que é a audiência momentânea pra ele). Termino minha análise desta "obra" afirmando a todos uma coisa: eu só assisto essa "porra" (com o perdão da palavra) porque quero ver como acaba, porque pra mim, Naruto já foi destruído há muito tempo pelo próprio autor, agora ele só quer terminar de esmigalhar os pedaços que faltam.
Em seguida, falo de Bleach, um anime pouco conhecido aqui no Brasil mas que tem a suas qualidades: Bleach se baseia em lutas de espadas, as quais são travadas por "almas", e logicamente, existem as "almas más" que devem ser combatidas. Admiro muito o autor, Tite Kubo, e acho que ele fez uma grande obra, no entanto, pessoas reclamam, alegando que Bleach é uma cópia mal-feita do anime Yu Yu Hakusho, série um pouco antiga que tem a mesma temática. Não concordo nem discordo deles pois afinal não vi Yu Yu Hakusho, então vejam os dois e decidam por vocês mesmos. Acho a obra boa, mas o que acaba "ferrando" um pouco com ela é o fato de que as lutas de espada serem longas e duradouras nos capítulos de manga, enquanto que no anime levam poucos minutos, e isso força os animadores a fazerem a velha "enrolation", de modo a aumentar a distância entre anime e manga, o que acaba tornando o anime mais fraco e irritante para quem já conhece o manga (e digo também que a censura japonesa não ajuda em nada, pois cortam muita coisa, que no caso, são decepamentos de membros, só para evitar o choque das crianças japonesas, o que particularmente acho uma grande bobagem). Mas apesar das enrolações, Bleach é um anime que vale a pena assistir, tem alguns traços de comédia no meio e a ação é boa. Recomendo a todos.
Agora falo do meu xodó, o anime One Piece (sim, faço questão de colocar em negrito e com traço embaixo): esse anime, como diz o título do post, faz parte da minha vida. Hoje digo que só tenho um vício: One Piece. Sei muito sobre o anime, discuto teorias com meus amigos que também o curtem, afim, adoro TUDO que é relacionado ao anime. A temática é um tanto quanto inovadora e tem várias doses de humor "escrachado", o que faz o anime mais gostoso de ver e o manga mais gostoso de ler. Atualmente, o anime já passou dos 450 episódios e o manga chega quase em 600 capítulos, e o autor, Eiichiro Oda, fatura MUITO em cima do anime, mas ele não se importa com recordes de venda, de bilheteria nos cinemas, ele só quer nos contar uma boa história, que é um dos motivos do grande sucesso que faz. Digo também que mudou minha vida porque boa parte das inspirações que tenho para minhas histórias vem de One Piece, mas eu não as copio, somente as transformo um pouco e elas se adaptam a mim. As "virtudes" que são defendidas não são muito originais: proteger os amigos, proteger o que lhe é precioso, lutar contra aqueles que fazem mal aos outros e superar a dor para o bem-estar dos que estão ao seu redor; no entanto, são "virtudes" que eu concordo e que também estão presentes na minha história. Resumindo: One Piece, pra mim, é um anime perfeito, ALTAMENTE RECOMENDADO por mim mesmo e por centenas de japoneses, visto que One Piece é o anime mais assistido de todo Japão.
Pra mim anime é coisa séria, deve-se aproveitar a história que se tem em mãos, não simplesmente jogá-la pela janela, deve-se fazer o público curtir, se divertir, se emocionar e se envolver com a história. Eu tento fazer isso com as minhas, mas não sei se consigo já que não são muitas pessoas além de mim mesmo que as lê. No momento não sou um otaku-autor, mas somente um otaku. Mas não fico triste com isso, otaku já está muito bom, e tenho orgulho de fazer parte dessa massa de adoradores de anime-manga, que move o chão da cidade quando algum evento está em andamento, não porque queremos aparecer ou algo assim, estamos só curtindo. Mundo, prazer, nós somos "otakus".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Minha Primeira Postagem

Pois é... Cá estou eu, mundo digital da Internet, postando, pela 1ª vez num blog não como "comentarista" mas sim como "autor". Ainda não entendo bem a dinâmica dos blogs, mas resolvi experimentar depois de tanto ver minha amiga capixaba-paulista-curitibana-sei-la-o-que que é a Ana Lu (segue blog: http://www.mvcee.blogspot.com/) usar e abusar do blog dela, acho que nesse caso ela foi minha "musa inspiradora", e com isso creio que farei boas coisas com esse blog, e espero que esse blog faça boas coisas para ela, para todos os meus amigos e quem sabe até para o mundo (sei la se estou sonhando alto demais, mas enfim...).
Me coloco como um visionário em relação ao mundo atual (posso até não ser, mas acho que sou), acho que essa "bagaça" pode mudar, acho que deve mudar, mas cabe a nós, pessoas que vivemos nessa "bagaça" colocar um ponto final em tudo o que nos desagrada e começar a olhar pra frente buscando um lugar melhor pra viver e conviver.
Espero me dar bem com todos os blogueiros e tenham interesse em me conhecer além-texto, porque afinal escrever é uma arte, mas não só de arte vive o homem, não? A arte deve ser acompanhada de outras artes, como música, dança, pintura, escultura, teatro, cinema, e tantas outras que minha pobre mente não consegue se lembrar no momento...
Posso dizer que minha primeira vez como "autor de blog" foi muito boa, e espero ter grandes alegrias com meus posts, comentários e tudo relacionado ao meu novo meio de comunicação via Internet: o meu blog. Agora eu pergunto a você, leitor de blog, como foi a sua primeira vez?