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domingo, 25 de dezembro de 2011

Teatro 2011


Olá meus caros leitores. Faz um tempo que não nos encontramos por aqui, não? Bom, com certeza faz tempo que não encontro nenhum de vocês pessoalmente, mas isso é outra história, e sei que existem lá suas exceções. Como havia prometido a mim mesmo, escreveria este post sobre esse assunto e com esse título. Ah, e antes da passagem de ano, claro, por esse post faz mais sentido escrito em 2011, e ele marca o meu último post do ano. Mas não se preocupem. Até onde me programei, escreverei posts ainda no primeiro mês de 2012. Nos concentremos, por enquanto, neste.
Não sei se posso dizer que 2011 foi um ano glorioso para o teatro no Brasil. Até porque assisti pouquíssimas peças esse ano. Acho que não estou tendo mais tanto ânimo quanto tinha na minha infância. Mas isso não importa, o que importa é que ainda continuo engajado no teatro como sempre fui. Participei de algumas montagens, mas nenhuma delas como ator, todas na "parte técnica" do espetáculo. E devo confessar-lhes que sinto um pouco de falta do palco e da emoção de uma apresentação, apesar de mesmo nas minhas atuais funções eu também ficar nervoso. Mas se voltar pro palco, gostaria de voltar com um elenco bem disposto e com que eu consiga "jogar" muito bem, porque senão prefiro ficar onde estou. Dentre as montagens em que estive envolvido, destaco a vocês duas, que por coincidência são as que estão demonstradas na foto no começo do post: "Quadrilha", do autor carioca vascaino Jomar Magalhães, na qual pode-se notar meu nome, bem pequeno, abaixo de "Trilha sonora", e "Leitura Contemporânea Sobre a Satírica Peça Teatral “O Auto da Barca Do Inferno” de Gil Vicente para se Considerar a Hipótese de que Talvez Possam Existir Outros Motivos em Nome dos Quais Nossas Professoras e Professores de Literatura nos Forçam a Ler esta Obra Além do Fato de que ela Está na Lista de Leituras Obrigatórias dos mais Importantes Vestibulares do Brasil" (sim, não há vírgulas ou pontos no nome da peça pois a intenção é que isso seja falado num fôlego só. Porque isso? Coisa do Celso Cardoso... Aquele diretor comunista...), singelamente apelidada de "Leitura Contemporânea", de Celso Cardoso e... Bárbaro Cardoso!
Isso mesmo, caros leitores! Fiz minhas estréia teatral como dramaturgo! Como autor de peças de teatro! Bem, ainda que tenha sido uma parceria com um cara que tem mais da minha idade de experiência teatral, e por coincidência é meu pai, esse foi um grande marco para mim. Bem, já que comecei a falar dessa montagem, comecemos falando dela: a montagem de teatro de 2011 do Colégio das Américas. No começo do ano, numa época ainda sem compromissos, tudo parecia ir muito bem, com jogos e brincadeiras propostos pelo professor sempre sendo bem aceitos pelos alunos, que faziam-nas com muita felicidade. No entanto, a partir de certo ponto a coisa degringolou. Eu, como assistente de direção que era, acabei destemperando-me com uma das várias atrizes do grupo e disse uma coisa que acabou por magoá-la devido a uma atitude que ela tomara frente à aula. Arrependo-me de ter dito? Não, não de ter dito. Mas de como foi dito. No calor da batalha, nós acabamos por ampliar e aumentar coisas que nem deveriam ser ampliadas ou aumentadas. Após esse pequeno contratempo, houve uma pequena reunião do grupo para esclarecer o que acontecera, e aí a coisa foi piorando. Eu, como teimoso que sei que sou, não queria admitir que tinha errado na maneira de falar com ela e ela, obviamente, viu-se atacada por mim. Muitos defenderam-na em seus pontos e me atacavam em alguns outros, até que chegou-se ao clímax da disputa: outra atriz, que nada tinha a ver com a confusão criada, levantou-se e me ofendeu de uma forma gravíssima. Não citarei o nome de ninguém nem o que foi dito por ninguém, mas quem estava naquela reunião sabe o que foi dito. Ao ouvir a tremenda ofensa proferida contra mim, vinda de uma pessoa que claramente não respeitara meu trabalho nem minha presença nas aulas até então, eu levantei-me e fui embora, deixando meu pai sozinho com todos os alunos, pouco importando o que seria do grupo, decidido à abandoná-lo de vez. Baixada a poeira e com as devidas conversas e gritos já feitos e dados, voltei eu para o grupo a pedido do meu pai, que necessitara e pedira a minha ajuda, e por alguns poucos alunos de lá. Admito que foi o ano mais tenso que já presenciei no teatro do Colégio das Américas.
Após a situação acalmar-se em termos gerais, voltou-se ao que era, mas eu deixara bem claro a todos que não seria mais o assistente de direção, mas somente o co-autor, o sonoplasta e o iluminador, que estaria avaliando e analisando a "construção da obra" para ver que rumos ela tomaria. E na minha visão pessimista em relação ao teatro, como sempre foi, estava rumo ao mais profundo e negro abismo da existência. E o pior é que a partir de um ponto, meu pai, o diretor, uma das pessoas mais otimistas que conheço, começou a achar o mesmo devido ao tamanho descompromisso para com a realização da obra. Mas como o Barrichello que deixara o Schumacher passar à sua frente, nas duas últimas semanas antes da apresentação, com a equipe técnica beirando ao desespero, os atores deram um gás final e conseguiram com que a peça se tornasse apresentável ao público. Poderia ter sido melhor? Com certeza. Com um maior desempenho e uma melhor construção da obra como um todo, claro que poderia ter sido melhor. E não era uma peça fácil não, viu? Nesse ano houve a maior das produções técnicas no teatro do Colégio das Américas: canhões de luz, duas máquinas de fumaça, dança, canto, maquiagem, extensão do palco, etc. Foi trabalhoso tanto para os atores quanto para nós.
A trilha sonora fora montada por mim e as letras das músicas foram montadas pelo meu pai e ligeiramente ajeitadas por mim. Em relação ao texto, meu pai escrevera a maior parte, mas eu não fiquei para trás: escrevi a cena mais engraçada da peça na opinião do elenco, pois sempre na leitura da cena todos riam, e escrevi o final da peça, tudo com revisão de Celso Cardoso, que mexera muito pouco no que eu escrevi, assim como eu fizera nas cenas que ele escrevera. Corremos atrás de figurinos e adereços na Ladeira Porto Geral e na 25 de Março, tendo que pedir dinheiro aos atores para cobrir todas as despesas, que totalizaram por volta de R$1.300,00! Mas o resultado foi muito satisfatório para mim e para muitos convidados, que ao assistirem as montagens anteriores e compararem com essa, declararam-na a melhor em termos de atuação, texto e diversos outros aspectos. Na foto, temos a Stephanye Nóro no centro com o microfone na mão, prestando uma homenagem ao diretor e ao sonoplasta/iluminador/co-autor, este que vos escreve e que está ao lado do Diabo. Sim, é isso mesmo que leram. Aquela figura com um alto penteado afro com cifres saindo pelos lados é o Diabo, interpretado brilhantemente por Gabriel "Gabiru" Cicchini. Ah, vou colocar o elenco todo aqui, é melhor... Aline Nordon (que cedeu a foto e que está de verde na foto), Andressa Marchi (encontra-se à direita na foto, só aparece um pedaço de seu figurino flamenguista), Anna Minas (está de camisa branca e saia preta à direita da foto), Bianca Bergamini (a de vestido roxo na foto. Uma revelação entre os novos integrantes do elenco), Bianca Scudílio (a veterana de camisa branca, saia preta e chifres vermelhos abraçada ao diretor no centro da foto), Camila Poester (não presente na foto. A "piquininha" do elenco que tem um tremendo fôlego pra falar o texto), Gabiru Cicchini (já apresentado anteriormente. Foi o ator mais animado e que levou a peça mais pra cima. Orgulho pessoal), Gabriel Ferreira (de toga azul brilhante no fundo da foto, atrás da Aline. Uma evolução significativa em termos de interpretação e força de vontade. Orgulho pessoal), Leon Máximo (não presente na foto. O sucesso das apresentações para os alunos da escola, vestindo apenas um terno preto, óculos escuro e dizendo poucas palavras. Suas ações o fizeram brilhar!), Leonardo "Geo" Prieto (não presente na foto. Sua interpretação de Pastor Metralhadora tirou boas risadas de todas as platéias), Mariana Machado (à extrema direita da foto, com uma perna "cortada". Não, não é um menino. Ela fez o papel de um menino, aproveitando após a apresentação elogios vindo de todos os lados. A atriz mais elogiada do elenco), Queren Hapuche (a com diversas estolas ao lado da Bianca Bergamini. Falou pouco, mas também fez o público rir), Raíssa Andrade (a vestida de bombeira à esquerda da foto. Tímida como sempre), Renata Celli (a de vestido braco ao lado da Raíssa. Fez o papel da boazinha da peça, mas decaiu um pouco em relação ao que fez no ano passado), Stephanye Nóro (já apresentada anteriormente. Mas dela faço questão de falar de novo, pois para mim é a melhor atriz do elenco não só por ser "a mais veterana", mas pela disposição e esforço dela para encarar qualquer desafio que o diretor proponha. Orgulho pessoal) e Vitória Horvath (vestida com jaleco e calça branca ao lado da Stephanye. Tímida como sempre. Precisa soltar-se mais aos personagens e ao próprio elenco).
Bom, já falei bastante da montagem teatral do Colégio das Américas. Agora falarei sobre a montagem do outro grupo teatral no qual meu pai da aula sexta-feira: o grupo uZyNominados. O "z" e o "n" são maiúsculos pois representam a sigla da Zona Norte, zona da cidade onde o grupo foi formado, e caso não tenham percebido, é só uma forma diferente de se dizer "grupo Os Inominados", ou seja, "grupo os sem nome". Munidos de uma adaptação teatral escrita pelo dramaturgo Jomar Magalhães do poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, com toques poéticos de Celso Cardoso e de Tim Maia (What!?), o grupo voltou ao teatro Plínio Marcos, que está para fechar, localizado no Shopping Pompéia Nobre, para duas apresentações do espetáculo "Quadrilha", espetáculo esse que, devido ao sucesso aos fãs de carteirinha dos próprios membros do elenco e do próprio Jomar Magalhães (ele foi assistir à peça no dia 17, viagem bancada pela produção do elenco com um "quê" de segundo lugar devido ao final do Campeonato Brasileiro dias antes, que consagrou o Corinthians como campeão).
Nessa montagem, não tive tanta influência assim. Participei dela nas últimas semanas e tive pouco tempo para montar a trilha sonora a pedido do meu pai, o que não foi um problema, pois diante das primeiras músicas que eu apresentara e das pequenas reuniões que fizemos, o grosso da trilha sonora foi rapidamente feito, restando apenas as procuras por detalhes e coisas mais complicadas como fogos de artifício, motor de carro velho, estouros de motor de carro, barulho de trem, etc (acreditem, é bem difícil achar essas coisas em boa qualidade. Eu procurei!). O público elogiou bastante o cenário móvel e multi-tarefa feito, embora tivesse ficado pesado e feito às pressas, não pode ser corrigido como deveria, e elogiou-se também a trilha sonora, afirmando-se que nos momentos em que haveria uma troca de cenário, de ambiente, que são momentos onde a "tensão" do espetáculo cai, a trilha sonora surgia para levantá-la (a tensão), fazendo com que o ritmo do espetáculo não se perdesse. Esse efeito de "preenchimento de cena" foi regido principalmente pela música tema da peça, que tocou ao longo dela em torno de 10 vezes, mas marcou bem o clima interiorano criado por Jomar para descrever a sequencia de ações ocorridas em Mirandela do Norte. Para o que se interessarem pela música tema (que acredito não serem muitos), aqui vai um link dela no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=3T415UJ4PcI (ela faz parte do 1º CD da OST [Original Sound Track, ou Trilha Sonora Original] do anime Katekyo Hitman Reborn. E não fora a única música retirada desse anime: outras quatro faixas foram colocadas ao longo da peça também).
Vocês podem estar se perguntando o que o Tim Maia, citado mais acima no post, tem a ver com essa peça. Bem, na verdade, há uma cena em que um personagem, rejeitado pela mulher que ama, se embebeda e sai pela praça "filosofando" com a música "Me Dê Motivo", de Tim Maia, como fundo. Isso é, uma "versão instrumental" da música, unida ao monólogo feito pelo Tim Maia na música e alguns pedaços soltos no meio da cena e no meio de suas falas. Para conhecerem a música um pouco melhor e para talvez ajudar suas imaginações, aqui vai o link dela: http://www.youtube.com/watch?v=yUB1GvRoQMY. Nas pequenas fotos do cartaz da peça estão os atores integrantes do elenco: Leandro Prada (Idealizador do cartaz. O homem à extrema direita. Interpretou o enlouquecido Joaquim). Lilian Scheffer (a mulher logo abaixo do Leandro. Interpretou a fria Lili [sua xará]), Luciane Ganem (a mulher à extrema direita da foto. Interpretou a religiosa Tereza), Lulu Peligotti (a mulher acima da Lilian. Interpretou a devassa Maria), Vinício Norio (o homem abaixo da Luciene. Interpretou o comunista João), Vitório Sarmento, (o homem entre as Lu's. Interpretou o furioso Raimundo) e finalmente Zé Buda (o astro da montagem anterior "Na Calada da Noite" que ficou um tanto ofuscado diante do brilho dos demais atores. É o homem caraca entre a Lilian e o Vinício. Interpretou o católico Padre José).  João que amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili... Ah, para saberem o resto, assistam a peça, pois existem perspectivas de que seja montada novamente em 2012, e eu, junto do meu grande amigo Ney Rodrigues, que "montou" e "operou" a luz do espetáculo, estaremos lá, para mostrar a todos vocês o que é fazer parte de uma quadrilha...
Bom, após este quilométrico post, eu me despeço, desejando que o teatro em 2012 seja ainda melhor do que foi o de 2011. Um excelente 2012 para todos nós artistas do teatro, leitores e escritores de blogs, enfim, seres humanos em geral! Ou como diria Celso Cardoso: Um próspero e feliz ano novo... São os meus sinceros desejos para você e todos os seus... (ah, pra quem não sabe, isso é tudo irônico, ta?)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sequências não dão Certo


Olá mais uma vez, leitores de blog. Já faz um tempinho, né? Bom, estava com várias ideias de posts mas sem vontade nenhum de escrevê-los. Quer dizer, ainda tenho essas ideias, e quando me der um arroubo de inspiração e vontade, postarei-as. A ideia desse post veio de repente, e de repente da mesma forma veio a inspiração e a vontade para escreve-lo. Pois então aqui estou, novamente à frente do meu teclado escrevendo um post que praticamente ninguém vai ler e dos pouquíssimos que lerem, menos ainda são os que comentarão. Mas já passei dessa fase. Liguei o "foda-se" e estou escrevendo pra quem quiser ler. Se quiser comentar, ótimo, eu agradeço muito, mas não ficarei entrando no blog só pra ver comentaram. Eu entrarei somente para postar coisas novas, já que sei que não terei uma grande quantidade de comentários que me façam voltar aqui. Se você comentou e quer que eu leia seu comentário, contacte-me através das minhas redes sociais. Senão, aguarde. E sem mais delongas e desabafos, ao post.
Creio que mesmo aqueles que não gostam, conhecem. Não porque seja importante ou porque seja interessante, mas porque "está na moda". Os americanos criam e descriam modas com os desenhos animados, mesmo que estes estejam recheados de piadas clichês, situações absurdas e estúpidas e o mais importante: zero de real conteúdo ou cultura. Um desenho que fez muito sucesso quando estreado foi o desenho "Ben 10".
Benjamin, vulgo "Ben", encontra um dispositivo vindo do espaço denominado Omnitrix, que se parece com um relógio aqui no nosso planeta. De imediato, o dispositivo agarra-se ao braço esquerdo de Ben e fica grudado nele. Ao tentar removê-lo, Ben descobre que o dispositivo pode liberar energias especiais para transformá-lo em 10 alienígenas com diferentes habilidades, o que alegra muito o menino de 10 anos, que sonhava em ser um herói. No entanto, Vilgax, um alienígena maligno quer tomar posse do Omnitrix para transformá-lo em arma de guerra e assim conquistar o universo. Agora a missão de Ben é combater os alienígenas que causam problemas nas cidades onde passa e impedir que o Omnitrix caia nas mãos de Vilgax. Isso tudo durante as férias de verão que passa com sua prima Gwendolin, vulga "Gwen", e seu avô Maximillian, vulgo "Max", cujo passado misterioso mostra um conhecimento anormal da vida extraterrestre para um terráqueo.
Creio que o resumo acima possa colocar a par até mesmo o mais leigo dos espectadores em relação à história. É uma história focada no público infantil, que conseguiu atingi-lo perfeitamente e transformou-se no sucesso que é hoje. Quando o desenho foi lançado no Cartoon Network, eu, na época, me interessei e assisti vários episódios, pois nele tem diversas coisas que eu gosto: ação, aventura, ficção científica, dentre outras coisas. Mas como todos sabem, toda saga tem um fim, e chegou o fim de "Ben 10". No entanto, os produtores e criadores da série não queriam parar por aí. Queriam mais fama, mais dinheiro. Só isso. Não há outra explicação, por mais louca que seja, que explique as sequências de Ben 10: Ben 10 - Força Alienígena e Ben 10 - Supremacia Alienígena.
Quando pensamos numa sequência, pensamos, primeiramente, que ela partirá do final da saga anterior e nos mostrará como os fatos se desenrolaram. Conhecendo Ben 10, e eu conheço a história, pois assisti todos os capítulos e pra esse tipo de coisa, minha memória é muito boa, tenho uma boa noção do que aconteceu na história e onde ela parou, ou seja, sei mais ou menos como deveria ser seu desenrolar. Mas pelo fato dos criadores e produtores só querem fazer mais dinheiro sobre a série, não se importaram com a história e escreveram qualquer porcaria só para que rendesse mais. E rendeu. E é uma merda.
Em Ben 10 - Força Alienígena, temos Ben um pouco mais velho, agora em sua fase adolescente, já sem o Omnitrix. Era uma premissa básica da série que ele ficasse junto ao garoto o tempo inteiro, mas até aí dá pra relevar. Logo no primeiro episódio, nos deparamos com o rival principal do herói: Kevin
Kevin é um garoto mostrado no episódio "Kevin 11" na série original que tinha poderes de absorver energia, que ele pensava restringir somente à elétrica, mas depois descobre que pode absorver a energia do Omnitrix e transformar-se nos heróis de Ben. Obcecado pelo poder, ele confronta o herói e perde, mas numa explosão de energia, Kevin absorve grande quantidade da energia do Omnitrix e fica mais tempo como alien do que em sua forma humana, amaldiçoando Ben ainda mais e também a sociedade, que o via como um monstro por seus poderes. Ao tentar combinar a energia dos 10 heróis, Kevin fica preso numa forma monstruosa feita pela teórica combinação dos 10 poderes, tornando-se ainda mais monstruoso e amargurado. Na sequência, Kevin não está mais em sua forma monstruosa, e sim é um adolescente como Ben. Seus poderes também mudaram, e agora ele absorve a essência dos objetos e faz com que seu corpo adquira tal essência (como por exemplo ele absorve pedra e seu corpo vira de pedra, ele absorve aço e seu corpo vira aço, etc). Isso deixa ainda mais mistérios no ar, pois não é explicado sua "destransformação". Além do que, ele diz ter família, é obcecado por seu carro sport e quer namorar a prima de Ben, Gwen, agora também adolescente. Na série original, Kevin dissera ter sido abandonado por sua família e sempre fora contra Ben. Mas agora ele tem família, a conhece muito bem e tem os clichês "cômicos" com o carro, bem como os românticos com Gwen. Já é outro soco no estômago dos conhecedores da série original.
Ben decide, após um drama psicológico ridículo, recolocar o Omnitrix e assumir de volta sua identidade de herói, mas o relógio se modifica, ficando menor e mudando sua aparência, outro erro, pois na série original, há um episódio em que Ben e Gwen vão ao futuro e veem suas versões adultas, e nelas Ben tem um Omnitrix com o mesmo design só que maior e Gwen é uma mestra em magia, outra coisa que é destruída na sequência quando é afirmado que Gwen é uma alienígena e que a magia não tinha nada a ver com suas habilidades. Também com a transformação do Omnitrix, desaparecem os heróis que Ben tinha na série original (ele conseguira mais alienígenas durante suas batalhas e destravando códigos sequenciais no aparelho, códigos que ele mesmo não sabia como destravar) e surgem 10 novos aliens. Novos? Que piada... Cópias e-x-t-r-e-m-a-m-e-n-t-e mal feitas e baseadas nos antecessores (eu até citaria cada uma delas, mas seria muito longo e demorado, além de muito chato aos que desconhecem a série original). Quebram as pernas e os braços dos fãs.
Os aliados primeiramente eram uma sociedade secreta denominada "Os Encanadores" (baseados nos "Homens de Preto"), sociedade a qual Max é um veterano famoso por ter derrotado o vilão Vilgax, que voltara e fora derrotado por Ben no final da série original, e na sequência é uma sociedade gigantesca que tem como símbolo o emblema do Omnitrix, sendo que Os Encanadores foram criados antes do nascimento do Omnitrix e que agora viraram uma sociedade intergaláctica, não somente uma sociedade criada pelos terráqueos contra os aliens que tinham à Terra. Uma bica no meio das pernas dos fãs. Os vilões, encabeçados por Vilgax, se tornaram tolos, repetitivos em aparência e poder, e ficaram cada vez mais escrotos. Vilgax sofrera um terrível ataque no começo da série original e ganhara um corpo metade robótico, juntamente com uma máscara que cobria seu nariz e boca e o deixavam com um ar sinistro (aparência essa que também foi demonstrada no episódio em que Ben vai ao futuro). Na sequência, Vilgax tem uma roupa toda colorida, ridícula e estava sem sua máscara, com uma cara e um jeito de baitola, além de parecer muito menos poderoso do que parecia anteriormente. Quebram a espinha dos fãs.
Na última parte até então, Ben 10 - Supremacia Alienígena, o mundo conhece a verdadeira identidade dos alienígenas que salvam a Terra. Até aí tudo bem, pois no futuro havia uma estátua na cidade em homenagem a Ben, denominado de Ben 10.000 pela quantidade de aliens em que podia se transformar com seu Omnitrix turbinado. Além disso, os primeiros 10 aliens de Ben mudaram de aparência, adquirindo aparências mais desenvolvidas e adultas, como se crescessem e se desenvolvessem junto ao personagem. Na última parte é explorada tal mudança com os novos aliens, fazendo-os ficar ainda mais escrotos, ridículos, fazendo seus poderes também ainda mais escrotos e mais ridículos. Cagando em cima da merda. Como eles conseguem isso? Não sei, mas queria muito, muito saber. E o pior de tudo: as criancinhas babacas compram e veneram essa merda de continuação, dando ainda mais gás e entusiasmo para destruírem uma história que a princípio tinha toda uma lógica, mas que se perdeu em suas continuações. FATALITY!
Como muitas pessoas dizem, as sequências normalmente destroem as "primeiras partes" da história. E o pior é que tais pessoas não estão erradas. Claro, há casos em que a sequência só engrandece a história e a torna muito mais foda do que era, como no caso de Toy Story, o caso mais claro de que uma sequência pode sim dar certo. Mas é preciso querer que a sequência dê certo, e que os fãs continuem fiéis, e comprem, e venerem, e façam tudo o que têm direito porque a história em si é boa. Porque é interessante, instigante, intrigante, engraçada, tensa, dramática, romântica, aterrorizante, informativa. Não é o caso da trilogia de Ben 10. Ah, mas não é mesmo...

sábado, 8 de outubro de 2011

Que Morpheus Carregue-o em seus Braços

Devo ser sincero com vocês, meus caros leitores: eu deveria ter escrito esse post há muito tempo. Mas eu não o fiz por pura negligência minha, nada mais. Não me dei conta de que esse assunto era importante de ser citado num post do meu blog (não que isso seja de grande importância né... Mas vá lá). Não ficarei de rodeios no começo, irei logo ao assunto. Ah, e o fato de não ter uma imagem no começo do post, como de costume, se deve ao fato de existirem três no meio dele. Agora, sigamos ao assunto principal.
Teatro. Caso vocês leitores não tenham percebido, eu adoro teatro. Minha vida vida gira em torno do teatro. Se já sabem tudo bem. Muitos dizem que eu "nasci no teatro" porque desde bebê eu ficava muito no teatro. Meus pais, que na época eram atores do mesmo grupo, o Engenho Teatral, faziam apresentações e não queriam que eu ficasse com uma babá nem nada do tipo. Então eu ficava dormindo na coxia ou no camarim e meus pais diziam que sempre que saiam de cena iriam ver como eu estava (para mais histórias [a maioria delas, constrangedoras], consultem meus pais). Enfim, o teatro sempre fez e sempre faz parte da minha vida. E acho que fará ainda por um logo tempo, não exagerando em falar: pra sempre. Mas esse post não fala da minha relação com o teatro nem de histórias minhas. Fala de um grupo de teatro de amigos meus (amigos mais velhos que eu, que fizeram teatro junto com a minha mãe na Cia. Truks) e mais alguns amigos deles: o Morpheus Teatro.
Criado em 2002, o Morpheus Teatro tem como integrantes João Araújo (uma junção de altura, bondade, talento e humildade num homem só), Verônica Gerchman (uma mulher extraordinária, com mãos muito expressivas e uma voz de fazer inveja) e Yuri de Franco (creio eu que o conheço da minha época de criança, mas como já disse em posts anteriores, minha memória é uma droga e então não lembro ao certo). Muitos podem dizer que esse post é só para fazer propaganda do grupo dos meus amigos. E como vocês, leitores que me acompanham há algum tempo, me conhecem, sabem o que eu direi a estes "seres":... FODA-SE!!! É propaganda sim, mas eu não faço propaganda de qualquer coisa, coloco que só faço propaganda do que eu realmente achar que deve ser visto, usado e experimentado por todos (não tem uma ordem ou uma necessidade de realizar todas as tarefas). Creio que alguns dos que me acompanham não conhecem o Morpheus Teatro, então deixem que eu lhes direi um pouco sobre os espetáculos deste maravilhoso grupo:

O PRINCÍPIO DO ESPANTO

Esse, até onde eu sei, foi o primeiro espetáculo do Morpheus Teatro. Feito somente pelo ator João Araújo (o de preto da foto), o espetáculo, por si só, da uma guinada nos conceitos básicos do teatro de bonecos. A técnica utilizada para a manipulação do boneco é uma técnica de origem japonesa chamada Bunraku, criada há vários séculos. Na técnica do Bunraku,  três pessoas manipulam o boneco, que aqui no Brasil é normalmente dividido da seguinte forma: 1- Manipula a cabeça e o tronco do boneco (coordena os outros dois e normalmente da voz ao boneco) 2- Manipula as mãos do boneco 3- Manipula os pés do boneco. Bom, nosso manipulador João, o único ator deste espetáculo, utiliza a técnica do Bunraku sozinho! Isso mesmo meus caros, com uma maestria e com uma naturalidade, ele transforma uma técnica de três manipuladores na de um só, que utiliza sua boca para controlar os movimentos da cabeça do boneco e usa suas mãos para controlar as pernas e os braços do boneco de forma alterada. Mas se ele usa a boca e é o único ator, como o boneco fala? É gravado? Não, meus caros leitores. A questão é: o boneco não fala. Não fala porque não precisa. Somente seus gestos numa face sem expressão alguma e num corpo de homem comum transmitem uma quantidade de emoções que nós, meros humanos mortais, não transmitimos com facilidade. João interage com ele em alguns momentos, criando cenas cômicas muito boas e também cenas de profunda tristeza e tensão que fazem uma pedra chorar. Só meu pai, um ator véio de guerra com sei lá quantos anos de carreira, disse ter assistido cinco vezes. Não direi mais detalhes, pois palavras não são necessárias nessa extraordinária obra do teatro. Altamente recomendado e premiado.

PEQUENAS COISAS

Dessa vez contando com seus parceiros de palco, João entra novamente em cena para trazer ao público esse outro incrível espetáculo, que também não utiliza a fala, mas utiliza falas gravadas juntamente ao corpo dos atores (a mão do maestro da fotos são as inconfundíveis expressivas mãos de Verônica Gerchman). O espetáculo é um conjunto de pequenos contos e pequenas histórias que nos trazem uma gama de emoções e situações como encontros, despedidas, solidão, o entendimento do outro, cumplicidade e amor. Histórias de se perder o fôlego juntamente com uma incrível trilha sonora, premiada, fazem deste espetáculo outra obra-prima criada pelo Morpheus Teatro. Com referências no real e muitas coisas no ficcional que poderiam muito bem existir no real, se é que existem e nós não sabemos, esse espetáculo também é altamente recomendado para quem quer perceber que coisas podem parecer tão pequenas, mas que mesmo assim, são importantes.

PÉS DESCALÇOS

O último espetáculo, até onde eu sei, trazido do Morpheus Teatro até nós. Desta vez contando com todos os atores do grupo com o adicional dos parceiros da Cia. O Curioso, a qual eu não conheço tão bem quanto o Morpheus Teatro. Nesse espetáculo, baseando-se em nossa realidade, temos não só os atores manipulando e fazendo a voz dos bonecos como temos música ao vivo tocada e cantada pelos próprios atores com ajuda de outros parceiros que as compuseram e gravaram. A história do espetáculo fala de Rodolfo, um menino tímido e contemplativo que ao ser levado pela mãe para brincar num parquinho, mas especificamente num tanque de areia, conhece Florência, uma menina intrépida e falante, que faz com o que novo amigo solte sua imaginação e divirta-se como uma criança ao ar livre, como deveria ser. Rodolfo descobre o poder da amizade, da imaginação mas principalmente, como é importante e deliciosa a vida fora de seu casulo criado por ele próprio. Tratando de temas importantes, como solidão e medo, sempre com a comicidade e a simplicidade das feições das personagens, unidos de todos os incríveis recursos e artimanhas utilizados pelo grupo para encantar e divertir a platéia, esse espetáculo fará o público chorar e se emocionar ao seu término, não só por sua extraordinária bela exterior, mas por seu conteúdo importantíssimo e belíssimo.

Por isso, caros leitores, se tiverem uma oportunidade de assistir qualquer trabalho do Morpheus Teatro, façam-o. Não somente pela babação de ovo que alguns acham que acabei de fazer, mas pelo fato de que é bom, de verdade. Falo isso com toda a sinceridade que tenho. Eles são bons, tanto os atores quantos os bonecos, quanto os espetáculos quanto o conteúdo dos mesmos. É tudo maravilhoso. Para quem quiser conhecer um pouco mais da história e de qualquer outra coisa, entrem no site deles: http://www.morpheusteatro.com.br/index.php. E que Morpheus carregue-os não somente em seus braços para um tranquilo sono, mas também para o teatro, para rirem, chorarem e se emocionarem de todas as formas possíveis que o teatro de bonecos pode lhes proporcionar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Geração Polegar


Olá, meus caros leitores. Cá está vosso autor para mais um post agradabilíssimo (pelo menos para este que vos escreve). Cortando o papo furado e os galanteios na escrita, não escreverei um começo longo como costumo fazer. Ah, sei la, acho que vocês já estão de saco cheio de ficar lendo, no começo de cada post, uma longa introdução normalmente nada a ver com tema do post, com raras exceções, é claro. Mas em geral, eu fico no blá-blá-blá e não coloco nenhum assunto interessante, polêmico (mamilos! Pra quem não entendeu, procura no Youtube), intrigantes nem nada do tipo. Apenas fico tagarelando pra depois... Mas que droga! Eu estou fazendo isso nesse exato momento! Maldição! Maldito costume de enrolar que eu tenho! Eu deveria... Argh! Estou fazendo de novo! É um círculo vicioso! Chega! Chega de enrolação! Ao post!
No primeiro semestre deste ano, houve, na minha faculdade, uma série de palestras sobre diversas vertentes do assunto "comunicação social". Normalmente tínhamos uma palestra de manhã e outra à noite, no horário da minha aula. Isso foi durante a "Semana da Comunicação", que, acreditem ou não, eu não sei quando é e não perderei meu tempo pra ir procurar pra colocar aqui. Enfim, numa das palestras de manhã, o palestrante (digo "o" porque hoje mesmo, ao me lembrar das palestras, notei que nenhum dos palestrantes era mulher, eram todos homens. Bem, tinha o Leão Lobo né... Mas enfim), falando sobre a Internet na atualidade, a importância e coisa e tal, soltou a seguinte afirmação:
A geração de vocês é uma geração de polegar. A minha geração, pra apertar a campainha, usa o dedo indicador. A de vocês usa o polegar. É vício de ficar usando o polegar pra digitar o texto no celular...
Ele não usara exatamente essas palavras, mas o sentido da frase foi esse. Hoje, eu, voltando de ônibus da faculdade, lembrei-me, também não sei porque cargas d'água, dessa afirmação. Após pensar durante alguns minutinhos, me dei conta: ele estava certo.
A nossa geração, isto é, nós jovens, os jovens de agora e também as crianças, somos a Geração Polegar. Usamos muito nossos polegares para mexer em nossos celulares, em nosso pequenos mundinhos virtuais para nos mantermos conectados com o mundo mesmo que longe de um computador ou de um notebook (a situação não está num nível em que podemos sair com nosso notebook [digo "nosso" mas não tenho um] de boa na rua ou em transportes públicos. Não, o Brasil não está assim). O maior exemplo e o maior símbolo de nossa Geração Polegar é exatamente a imagem no começo do post: o botão de "like" do Facebook, a bola da vez das redes sociais. Ele é o símbolo, anteriormente usado com nossas próprias mãos (pasmem crianças, nós, na idade de vocês, fazíamos "joinha" e achávamos isso um máximo [pelo menos eu achava...]) para determinar algo do nosso gosto, algo que nos agradasse e que tínhamos a coragem de assumir publicamente que gostamos (tá bom vai... A "joinha" não era tudo isso... Não tinha essa importância na nossa infância, eu só falei pra dramatizar). Agora ela está no Facebook. Agora ela está na Internet. Agora ela está online.
Claro que não estamos no nível descrito pelo palestrante. Até onde eu sei, eu nunca vi alguém apertar a campainha de uma casa com o polegar só porque tem um vício de mexer com ele no celular (até onde eu sei é assim, não sei se vocês leitores conhecem alguém que faça isso ou que vocês mesmos façam isso. Se conhecem ou façam, por favor escrevam um comentário dizendo como é a sua vida sendo uma pessoa completamente anormal [brincadeira gente, caaaaalma...]).
Mas é importante frisarmos que somos sim a Geração Polegar. Estamos dependentes de nosso celulares, computadores, notebooks e todos os demais meios de nos conectarmos à Internet. Não venha me dizer o contrário, você não é um E.T. e eu não sou idiota, então não venha mentir pra mim na cara dura. Não lembro-me qual foi o palestrando que disse isso, não sei se foi o Heródoto Barbeiro ou um dos outros (não lembro quem foram e não estou a fim de procurar os nomes pra colocar aqui. Mas provavelmente são pessoas que vocês conhecem e que nem ouviram falar, como foi o meu caso), mas estava corretíssimo. Estamos dependentes. SOMOS dependentes. Mas podemos equilibrar o uso da Internet com nossa vida fora das telas. É uma dependência que pode ser controlada pelo próprio dependente, estranho não? Ser humano é um bicho muito estranho... Mas tal equilíbrio só pode ser atingido pelo próprio dependente. Depende dele, ou seja, de vocês, ou seja, de todos nós, querer mudar isso. Faça isso antes que chegue o dia em que percebamos que nada disso é real, que estamos na Matrix (ignorem essa última imbecilidade aqui escrita).


PS: Em homenagem ao grande gênio Steve Jobs, que falecera hoje, no dia de postagem desse post, façamos um minuto de silêncio... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... Já fez? Não? Tudo bem, eu espero. ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... E aí, fez? Ainda não!? Porra! Eu vou embora, mas é melhor você fazer um minuto de silêncio, porque o cara era muito foda!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Soberbos, Ou Até Deuses


Olá de novo e novamente, leitores de blog. Cá estou eu, neste post, para falar de um assunto muito recorrente no Brasil no momento, o Rock in Rio 2011. Bem, na verdade, mais especificamente da banda System of a Down, minha banda favorita, que fez um dos shows de fechamento do grande festival de música. O título do post, caso não tenham percebido, está com todas as iniciais maiúsculas pois se pegarmos somente as iniciais de cada uma das palavras, teremos S.O.A.D., que é uma sigla para o nome da banda. Espirituoso seu autor, não? Enfim, o post não é sobre mim, mas sobre esse quarteto que é muito foda.
Primeiramente, confessarei a vocês uma coisa: eu não estava nem um pouco interessado no Rock in Rio. Esse fato não tem nada a ver com as pesadas e constantes críticas sobre os artistas. Bom, não tema ver com as críticas, mas eu mesmo estava achando que já estava virando uma tremenda salada de frutas musical e tinha se transformado num tremendo abacaxi para os organizadores do evento (eu tô que tô, hein...). Mas também tem a ver com meu próprio gosto musical. Acreditem ou não, caros leitores, eu sou antiquado e retrógrado quando se trata de música. Não é um costume meu ficar atualizado quanto à músicas, normalmente eu gosto de músicas antigas que já ouvi e ponto. Não são muitos os artistas (pra não dizer quase nenhum) que me fazem ir atrás para saber se há alguma música nova. Minha "lista musical" só aumenta quando alguma música legal de algum anime surge, aí sim ela é atualizada. De resto, fica na mesma.
Mas no caso do System of a Down é outra história. No caso deles eu faço QUESTÃO de saber se lançaram alguma música nova ou se há alguma música cantada por eles que não está em algum de seus álbuns. Como eu já disse, S.O.A.D. é minha banda favorita, e ao saber que eles se separaram, fiquei triste. No entanto, pouco tempo depois vi notícias de que era somente um hiato, um descanso para os quatro. Queriam fazer outras coisas pra depois voltar aos palcos com força total. E voltaram. Mas antes de voltarem, lançaram projetos separados, como o CD solo do vocalista principal Serj Tankian e também o CD da banda Scars on Broadway, com o guitarrista Daron Malakian como vocalista principal e o baterista John Dolmayan na bateria, obviamente. Após isso, voltaram aos palcos como a banda politicamente engajada em diversos assuntos que multidões adoram: o System of a Down.
Agora sobre o show deles ontem, no Rock in Rio: eu, infelizmente, fiquei distraído pelos joguinhos do Racha Cuca da internet, o qual sou viciado (é sério gente, sou MUITO viciado nos joguinhos do Racha Cuca) e esqueci-me do show deles. Que grande fã eu sou, hein? Enfim, após lembrar-me da apresentação, corri para a frente da TV e assisti-a até o final. Das 28 música tocadas por eles, devo ter ouvido umas 19, um pouco mais da metade. Saibam que mesmo assim estou frustrado, pois queria ter ouvido todas, inclusive os sucessos "B.Y.O.B." (Bring Your Own Bombs), "Hypnotize", "Question", "Suggestions". Todas músicas que eu adoro, mas não pude vê-los tocar nesse show. Aos que não conhecem ou que não gostam da banda, saibam: apesar de eu não ter visto o show do Guns n' Roses, que veio em seguida, muitos disseram que foi um show broxante e que nem se comparou com o do S.O.A.D.. Isso, em si, já é uma grande coisa. Até onde eu sei, é a única banda de rock pesado que trata de diversos temas, desde as maiores besteiras do rock, até as críticas ao homem pela destruição da natureza e do ecossistema. Ah, mas isso é piegas, nenhum fã gostou de ouvir isso e só ficou zuando quando o vocalista falou disso. Engano o seu. Enquanto Serj Tankian falava, o público ficava no silêncio que um show com milhares de pessoas poderia ficar, gritando somente quando Serj fala alguma frase fodástica que chamasse uma exaltação da platéia. E isso, meus caros, não é qualquer banda que faz.
O System of a Down também me surpreende a cada show, pois apesar de sua playlist ter uma constância, eles ainda dão uma modificadinha. Eu assisti, via Youtube, as músicas que eles cantaram no "Rock in Ring" na Alemanha, e muitas das músicas que cantaram lá, cantaram aqui. Inclusive alguns efeitos e brincadeiras, como  o "We love you" no final da música "Aerials" eles repetiram. Não me pegaram, mas fizeram a platéia inteira gritar. Mas não pensem vocês que o S.O.A.D. é politicamente correto, longe disso. Muitos apontam o fato de alguns dos integrantes fumarem durante a apresentação, o que pra mim não quer dizer absolutamente porra nenhum em relação a ser "politicamente correto". O que deveria, por exemplo, ser exaltado é o fato do guitarrista Daron Malakian, como introdução da música "Cigaro" ter declamado seus primeiros versos como que em poesia, começando com "My cock is much bigger than yours. My cock can walk right through the door" ("Meu pau é bem maior que o seu. Meu pau chega a sair pela porta"). Mas que fineza, não? Após isso e muito discurso contra destruição da florestas e a modernização de tudo, a banda tocou mais músicas e encerrou, como sempre, com a música "Sugar", provavelmente o maior sucesso de seu primeiro CD.
Outra coisa que deve ser exaltada é a falta de conhecimento por parte dos "jornalistas" (tenho até vergonha de chamá-los assim) que julgaram o show da banda. Citarei o site Yahoo, que é de onde eu tiro muitas das minhas informações-base do dia, e saibam que depois dessa, perderam muito crédito. Para começar, na chamada da matéria, os imbecis escrevem "Sistem of a Down". Isso demonstra, além de um conhecimento nulo do inglês, um descuido por parte dos "jornalista", pois escreveram não só uma, mas duas vezes. Repetiram sua cagada. Mas enfim, entrando na notícia, ao menos eles acertaram o nome, mas vejamos o que disseram. Disseram que o show foi pesado e longo, deixando os fãs cansados com as 28 músicas cantadas. Foi o ÚNICO lugar que vi escrito tamanha merda, pois eu assisti ao show, e ao final o público não estava nem um pouco cansado, queriam que o quarteto tocasse muito mais músicas (que tocasse o repertório inteiro, se fosse por mim). Logo após essa cagada, ao descreverem as ações de cada um dos integrantes, os idiotas ainda erram os nomes dos artistas, confundindo suas roupas e atuações durante o show. Eu, quando acabara de conhecer a banda, também trocara os nomes dos artistas, mas na 1ª vez que vi quem era quem, nunca mais me esqueci. Agora um "jornalista" trocar os nomes e não ter um porra de um corretor pra dizer "Ô animal, essa porra aqui tá errada!" é de lascar. Mostra um completo e total despreparo desses comunicadores, que além de perderem crédito como jornalistas e comunicólogos, mostram que não entendem nada de música e portanto, não estão aptos a fazer críticas quanto a juma apresentação musical, ainda mais um show do System of a Down, que foi um dos mais aguardados de todos dessa edição do Rock in Rio.
Bom, após esse longo post crítico e "exaltativo", encerro declarando minha adoração eterna ao System of a Down, uma das maiores e melhores bandas de rock da atualidade. Opinião que não é só de minha parte, mas também das centenas de milhares de fãs que assistiram o show tanto ao vivo como que pela TV e cantaram e pularam e dançaram e curtiram cada uma das obras-primas musicais cantadas e tocadas por Serj Tankian (vocalista principal, tecladista e guitarrista secundário), Daron Malakian (vocalista secundário e guitarrista principal), Shavo Odadjian (baixista e "vocalista terciário") e John Dolmayan (baterista e percursionista). À todos que leram esse post, o meu muito obrigado.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Novo Design


Olá de novo e novamente, leitores do meu blog. Como eu dissera no post anterior (http://barbarianworld.blogspot.com/2011/09/o-post-sobre-o-blog.html), algumas pessoas gostariam que o design do blog mudasse para uma melhor visualização, um melhor aproveitamento das informações, enfim... Eu o fiz!!! (as exclamações são de felicidade, não de raiva nem nada do tipo).
Esse post é somente um post informativo que informa-os (lá vem esse idiota do autor e seus pleonasmos...) sobre o novo design. Ninguém sugeriu uma cor para nenhuma das áreas em específico, todas vieram da minha própria cabeça. Como devem ter notado, não tirei o vermelho do meu blog, pois caso não tenham entendido ainda, eu adoro vermelho. É minha cor favorita desde que me entendo por gente (sei lá se teve uma época que eu me entendia por planta, ou por pedra, enfim...). Também gosto de alguns tons de verde e de preto (cor que agora está presente no blog [preto, não o verde]).
Ah, sobre a imagem: é uma foto tirada hoje mesmo, na data que posto esse post (olha o pleonasmo aí, geeente...). A coisa é que, depois de um bom tempo, eu cortei o cabelo e ele está assim como está na foto (ah vá!). Então além do novo design do meu blog, este post fala do meu novo design (sei que sou feio, não sou nenhum Brad Pitt da vida, mas tem gente que gosta [pelo amor de Deus, tem que ter gente que gosta!]).
Ah, caso queiram sugerir alguma outra modificação, fiquem à vontade! Estou sempre aberto a críticas e comentários (mas não critiquem muito, ninguém gosta de ser muito criticado). E só pra saberem: não farei um novo post para cada modificação que vocês sugerirem, esse post servirá para todas as modificações que fiz e que farei que até vocês e eu estejamos satisfeitos, pois o blog é meu mas também é de vocês, a única diferença é que sou eu que mando.Muahahahahahaha! Escrever novos posts sobre mudar uma cor de um aspecto seria um tremendo pleonasmo da minha parte, e vocês já devem estar cansados de ver meus pleonasmos aqui no post, quanto mais um post só sobre um pleonasmo. Ninguém merece.
Outra coisa: como sugestão também de um leitor, começarei a fazer posts que falem da minha área de atuação na faculdade: Rádio e TV. Pra ser sincero, TV, porque rádio não escuto faz muito tempo. Falarei um pouco de séries, programas e coisa que ocorreram na TV que sejam do meu interesse e que eu considere importante compartilhar com vocês.
Enfim, chega de papo! Bem-vindo ao novo "O Mundo é Bárbaro". O design é diferente, mas é o mesmo autor besta com os mesmos temas bestas, ou não, em seus posts. Mas sempre com humor, irreverência, irritações e pleonasmos!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Post sobre o Blog


Olá novamente, caros leitores de blog. Achavam que eu havia morrido? Pois acharam errado. Acharam que eu tinha abandonado este blog novamente? Pois acharam errado novamente. O que faltava era o que falta a muitos escritores da atualidade, que repetem seus temas em cima do sucesso de outros escritores, mas isso é assunto para talvez outro post. Enfim, falo da inspiração para escrever. Os que já me conhecem pessoalmente ou via redes sociais já sabe: eu não gosto de escrever qualquer coisa. Não gosto de compartilhar com meus leitores, ouvintes, enfim, com meu público, coisas que eu não considere importantes de serem compartilhadas. Mas até um ter tempo, ter saco, e principalmente inspiração para escrever, ficarei sem fazê-lo. Mas a deusa da sorte e a deusa da inspiração sorriem para mim, dando-me tempo, em meio ao caos de trabalhos e provas da faculdade, e inspiração para escrever este post. Então, vamos a ele.
Como viram pelo título do post, ele fala sobre o blog. Mas não sobre o meu blog, mas sobre blog em geral. O meu, o seu (se você tiver um blog), o dele (se ele tiver um blog), o dela (se ela tiver um blog), enfim, sobre os blogs que existem. São muitos, não são? Nem me darei ao trabalho de procurar números para compartilhá-los com vocês porque os mesmos certamente estariam errados. Não temos como calcular quantos são, nem quantos estão ativos, nem com que periodicidade são atualizados, nada disso. Digamos que são muitos e pronto, o número vai da cabeça de vocês.
O que significa ter um blog? Sendo bem sincero, eu mesmo não sei. Eu tenho um, mas não sei o que significa tê-lo. Acho que é um lugar onde você expõe suas ideias a um público conhecido e desconhecido e recebe um feedback deles. Pra que? Não sei também. Talvez sejam simples fatos que queremos compartilhar ou grandes informações polêmicas que são de importância pública. Espere, mas não pode ser só isso. Afinal existem blogs para se fazer downloads de coisas, existem blogs de histórias fictícias que são apenas para o entretenimento do público. Então o que é ter um blog? Não é fácil responder a isso, mas o que é fácil é dizer qual a importância e a influência de um blog.
Nós, blogueiros, de uma forma em geral, somos formadores de opinião. Quantas vezes já não vi, em trabalhos acadêmicos, lá embaixo, nas referências bibliográficas, o link de algum blog. Blogs famosos, blogs desconhecidos, blog aos montes. Formamos, reforçamos e transformamos opiniões. Somos, de certa forma, aprendizes que comunicólogos, que tratam da comunicação com o público. Só direi que somos porque, além de meus colegas de área (pois faço Comunicação Social na faculdade), meus professores cortariam meu corpo em vários pedacinhos e jogariam para os cachorros comerem. E não tiro a razão de quem o fizer (hipotética e metaforicamente falando, é claro!!!), pois ser comunicólogo exige muito estudo, disciplina e trabalho duro, mas não desviemos do assunto. Formamos opiniões sim, e errado está aquele que disser o contrário.
No entanto, temos responsabilidades, como qualquer outro profissional. Respondemos por nossos textos, respondemos por nossas ideias. Não só aos nossos leitores, mas ao mister Google também, que pode, sem mais nem menos e sem nenhuma explicação, retirar seu controle sobre seu blog, sua própria página na internet, que pode ser como um diário virtual. E depois de muita briga e esforço da sua parte, a devolvem, sem ao nem explicar o porque da remoção e nem pedir desculpas por ter removido. Fazer o que, ele pode né... (não duvido que retirem minha conta após esse post, mas direi mesmo assim, pois até onde eu sei, ainda existe liberdade de expressão e de opinião nessa droga de internet) Nós, como blogueiros, defendemos opiniões, argumentamos, debatemos, damos dicas, sugestões... Assinamos. Tudo o que está em nossos blogs tem nossa assinatura invisível de qualidade. Aprovamos ou desaprovamos informações, atos, atitudes e tudo o que acharmos que seja importante de ser posto aqui.
Não é fácil ser blogueiro. Isso digo eu, que tenho pouquíssima experiência em blogs. É uma grande responsabilidade que muitos podem não ligar ou não levar a sério. Tomemos cuidado e que vocês, caros leitores, tomem cuidado também. Analisem bem as informações, os conteúdos, saibam quem são seus autores, quem são suas fontes de opinião. E como já dizia Ben Parker, o personagem de quadrinhos da Marvel Comics que dera a seu sobrinho um dos maiores conselhos de todos:

Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades

Nós blogueiros temos o poder. Resta agora saber como o usaremos e em prol do que o usaremos. Ah, e por favor, se após a análise verificarem que meu blog é falho, não parem de acessá-lo. Às vezes eu o uso pra inflar o meu ego...


PS: Mas não achem vocês que acabou! Não! Acharam errado pelo terceira vez! Na verdade, pelo que me lembro, tenho mais 3 projetos de post. No entanto, a "fabricação" e a divulgação de tais posts dependem de eventos que acontecerem. Mas um deles (que não contarei a vocês, obviamente) depende de vocês, meus leitores! Sim! Vocês têm a força! (apesar de não serem He-man's nem serem Jedi's) Então entrem, comentem, divulguem, movimentem esse blog, que ao menos um desses 3 posts programados sairá!

PS 2: Algumas pessoas comentaram sobre o design do meu blog, como as cores, a letra, o estilo, enfim... Não importa quem seja, mas abrindo agora para todos, deem-me sugestões de mudança para o blog que poderei colocá-las aqui, dando os devidos agradecimentos aos que sugerirem. Meu blog é um lugar pra vocês lerem, debaterem, rirem, se emocionarem e tudo mais o que tiverem direito. Vamo que vamo que é nóis!

PS 3: Ainda não tenho o PS 3, quem sabe um dia... (Sacaram? PS 3? O videogame? O Post Scriptum? Hã? Hã? Que trocadilho barato esse hein gente, pelamor...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Que Gire o Mundo - Passou-se a Quinta


Bom, meu desejo era de ter escrito esse post na quinta mesmo, dia 08/09/2011. Mas não consegui. Nem escrevi na sexta, nem no sábado e nem no domingo pois foi um conjunto de trabalhos, tarefas e muitas outras coisas que me impossibilitaram de fazê-lo. Só agora, que parei pra respirar com calma, consegui ter tempo e "inspiração" para escrever esse post. Ah, para que entendam do que se trata e o por quê do título, leiam o post anterior: http://barbarianworld.blogspot.com/2011/09/pare-o-mundo-quinta-e-o-dia.html. Sigamos ao post.
Quinta-feira foi um dia muito bom, mas devo confessar que não foi exatamente como eu pensara. Não, eu não pensei nenhuma besteira nem nada escatológico. Não sei o por que, e mesmo que soubesse não diria o por que, foi diferente do que eu imaginara. Nem direi se foi melhor ou pior, por que eu mesmo não sei. Mas sei que não é nada que eu precise comprar rojões pra comemorar nem que eu precise comprar um livro de auto-ajuda e me controlar para não cortar os pulsos. Nada disso. Foi diferente. Sei lá, só diferente. Adiante.
O começo do dia foi basicamente como eu pensara e aconteceu como eu achei que aconteceria. Encontrei-me com a Aninha e depois de nossa conversa casual sobre como andavam nossas vidas, levei-a até o Colégio das Américas a pé (esqueci que minha mãe disse que me emprestava o carro caso eu precisasse e quando falei isso pra ela, ela não ficou muito feliz. Essa minha memória é uma droga...). E como sempre, depois de ir e voltar da minha casa ao Américas, conclui: estou velho demais pra isso.
Após um descanso em casa, fui para o-lugar-que-me-encontraria-com-a-Ana-mas-que-não-deixei-nem-deixarei-vocês-saberem. Conversamos mais um bocado e rimos um pouco. Novamente, minha memória se mostrou uma droga quando ela pedira pra eu contar uma piada, coisa que fazia muito, e não me lembrava de nenhuma. Nem das eu ouvi nem das vi na Internet. Alzheimer batendo na minha porta mais cedo do que eu esperava. Depois de um longo tempo, chegou nosso colega de escola e amigo Marcelo Carmim, que espero que esteja lendo esse post. Atrasado, mas não parecia preocupado com isso nem com o fato de ter que ir para  a faculdade depois, ao contrário de mim, que apesar de querer ficar bastante, queria ir para a faculdade para fazer a atividade de fotografia que valia nota. Aliás, o dia, ou melhor a noite, na faculdade foi muito bom. Refizemos nosso grupo de fotografia pois muitos integrantes mudaram de horário e tiramos várias fotos. Elas estão no Facebook pra quem quiser ver. Bom, voltando ao assunto, depois do Marcelo chegar, chegou um amigo de infância da Aninha que nem eu nem o Marcelo conhecíamos: o Pedro.
Depois da chegada dele, admito, meu "planejamento" mudara pra melhor. Não sabia que tipo de amigo ele seria, mas como ele mesmo disse 5 minutos depois de chegar, ele já era meu amigo. E eu concordo. Não são os anos de convivência de fazem uma amizade, mas sim uma afinidade, como ele mesmo também falara. Muito bem humorado, agitado, engraçado, extrovertido. Uma figura. Ah, e um pouco assustador também, pois ele dissera para a Aninha, ao lado dele, que estávamos nos dando bem pelo fato de Áries combinar com Gêmeos. Ele acertara meu signo perfeitamente, e por uma pequena pesquisa que eu fiz sobre os signos há um tempo, Áries e Gêmeos realmente se dão bem. Teeeeenso...
Se pudesse, ficaria lá durante horas, conversando com a Aninha, com o Pedro, com o Marcelo, que falou muito pouco, sendo tratado como escravo pela Ana, sendo obrigado a comprar sorvete, refri e batata. Mas claro que foi a Ana que pagou, pois escravo não tem dinheiro, já que não recebe salário da sinhazinha. Fique o máximo que pude, mas no fim tive de ir embora. Segundo meu relógio, eu me atrasara uns 5 minutos, mas a professora não chegara, então não me atrasei. Seria só mais meia hora até a Aninha ir embora e se dobrar novamente para encontra-se com sua outra centena de amigos, como ela mesma falara no post de seu blog: http://mvcee.blogspot.com/2011/09/se-todos-os-problemas-do-mundo-fossem.html (blog altamente recomendado por mim, o baba-ovo nº 1 dela). Droga, agora que me dei conta, deveria ter tirado uma foto de mim, dela, do Marcelo e do Pedro pra colocar nesse post, que a Aninha pedira pra eu fazer, mas mesmo que ela não pedisse eu faria, pois foi muito importante pra mim tudo o que aconteceu nesse dia. De novo e novamente, minha memória me sacaneando. Ê laiá...

domingo, 4 de setembro de 2011

Pare o Mundo - Quinta é o Dia


Post emergencial de última hora! Notícia extraordinária! Extra! Extra! Que o mundo pare, porque o dia é essa quinta-feira, dia 8 de Setembro de 2011. Se haverão outros? Rezo pra Deus que sim. São chances raras e muito especiais. Quinta-feira será uma delas e quero aproveitá-la ao máximo. Não deixarei essa chance escapar das minhas mãos. Esse post é exclusivamente pessoal mas quero compartilhar com todos, inclusive com a pessoa que é tema central e principal do post, para que saibam minha felicidade, exaltação, animação, alegria e muitos outros sentimentos alegres que não consigo me lembrar enquanto escrevo, pois estão a milhão!
Primeiramente, já digo sobre quem o meu post fala: da Ana Luísa (êêêêêêêêêêêêê!). Os outros leitores deste blog (fora ela, claro), já devem ter se cansado de me ouvir, ou melhor, de ler eu falar dela. Falei dela no post "Minha vida Como Ela É", homônimo ao blog dela: http://barbarianworld.blogspot.com/2010/09/minha-vida-como-ela-e.html e também citei-a no "Minha Primeira Postagem": http://barbarianworld.blogspot.com/2010/09/minha-primeira-postagem.html. Realmente ouvir falar repetidas vezes de uma mesma pessoa pode incomodar um pouco e até irritar, e aos que se incomodam e se irritam com isso, eu digo: VAI PESCAR!
Primeiramente, o blog é MEU. Ou seja, os posts só serão sobre assuntos que EU, o autor, Bárbaro Cardoso e Corrêa, achar relevantes e/ou importantes de serem ditos. Segundo: a Aninha, para mim, é uma pessoa muito importante. Não só pelo fato dela ser minha melhor amiga, mas por diversos outros. Se eu ficasse listando aqui todos os motivos pelos quais a Aninha é importante pra mim, vocês se cansariam de ler e eu ficaria com tendinite de tanto escrever, então pouparei ambos os lados, mas que saibam: são MUITOS os motivos. Terceiro: o fato desse blog, "O Mundo é Bárbaro", um título extremamente egocêntrico, admito, existir, é pelo fato dela, sim, da Aninha ter me convencido a abrir um blog. É mais um dos motivos dela ser importante pra mim. Mas esse é muito pequeno relacionado ao todo. Enfim, deixemos isso de lado.
Bom, a notícia extraordinária do post é... EU VOU VÊ-LA! Exatamente! Não sei se já escrevi isso em algum outro post (não estou com saco de procura-los e rele-los agora...), mas a Aninha se mudou para Curitiba em 2010, fato que me deixou triste. Mas só por um instante, pois achei que perderíamos contato, quando nos falamos quase sempre por msn e sabemos da vida um do outro (um pouquinho né...) via nossos blogs. Na verdade, ela acessa bem mais o meu blog (como os senhores e as senhoras mesmos podem ver através dos comentários nos meus posts: ela comentou praticamente em todos e quase todas as vezes é a primeira a comentar) do que eu o dela, mas como eu mesmo já disse, tentarei mudar esse quadro. Enfim, hoje, dia 4 de Setembro de 2011, um domingo, ela me disse, via msn, que virá para São Paulo e que quer me ver! OMG! A emoção! A felicidade! Todos-aqueles-sentimentos-que-disse-que-não-lembrava-enquanto-escrevia-pelo-fato-de-eu-estar-a-milhão!
Bom, encerro este post dizendo que encontrarei-me com minha melhor amiga nessa quinta-feira à tarde. Então para todos que tentarem me chamar para fazer alguma coisa e que leem este post: desistam! Minha agenda está lotada para esta quinta. E logo após esse encontro depois de tanto tempo (não será um encontro no sentido romântico da palavra, pessoal. Somos só amigos e outros amigos dela, alguns até que também são amigos meus, também vão) irei para minha aula de fotografia na faculdade. E não posso faltar nela pois haverão atividades valendo nota. Encontrarei-me com ela no... Ops! Não direi onde será, muahahahaha! Aos curiosos que queiram vê-la também, saibam que é ela que está convidando. Só vai V.I.P! Se quiserem saber onde é, basta olharem na imagem no começo do post. É um Print Screen da conversa de msn. Basta aumentarem a imagem para verem.

Foda, mas Humilde


É... Parece que estou mais criativo do que nunca (pelo menos do que diz respeito ao blog). Então caros leitores, aproveitem! Mas não se acostumem, pois vocês mesmos viram quanto tempo eu fiquei sem escrever. Quando me vem algo que acho relevante contar à vocês, volto eu para minha página de blog. Ah, e descobri que uma brincadeira que fiz no começo do post anterior (http://barbarianworld.blogspot.com/2011/09/programa-la-chuck-norris.html) era verdade: a cada vez que eu entro no meu próprio blog, conta como se fosse um acesso (talvez pelo fato de eu ter adicionado a mim mesmo na lista de "visitantes" desse blog, na tentativa de não ser um forever alone sem nenhum "seguidor"). Bom, mas chega de lenga-lenga e vamos ao post que é tranquilo também. É mais um assunto da minha preferência que compartilho com vocês e com toda a Internet.
Só pela imagem fodástica no começo do post, já devem sacar do que eu estou falando, né? Exatamente. Estou falando do Batman: O Cavaleiro das Trevas. O Cruzado Encapuzado. O Detetive das Sombras. O Dono da Noite. O Maior Detetive do Mundo (isso não sou eu que digo gente, são os codinomes mais conhecidos do Batman. Está na Wikipedia, podem procurar [apesar dela não ser uma fonte muito confiável de informações, mas enfim...]). Sim, Batman, o super-herói que serve como máscara para Bruce Wayne, milionário órfão ainda criança quando os pais foram assassinados à tiros enquanto ele assistia tudo. E em seu anseio de evitar que o mal se proliferasse em sua cidade, Gotham City, e para que ninguém tivesse que passar pela mesma dor que ele passou, utilizou a figura do morcego, uma figura sinistra e assustadora presente em sua infância, para, do mesmo modo como lhe amedrontava, amedrontar aqueles que fazem o mal e que confrontam a justiça.
Bom, esse post não é para falar da história nem da vida do Batman, meu herói dos quadrinhos preferido desde criança. Fiz só esse resumo para atualizar os um pouco menos ligados e para que o post ficasse um pouco melhor à visão de vocês. Não sei se funcionou... Mas o fato é que eu queria exaltar a figura do Batman pois acho que ele é um super-herói que, apesar de fantasioso e irreal, poderia, ao extremo, existir em nossa realidade. Não só em termos físicos, mas também em psicológicos. Batman, criado pelo desenhista Bob Kane, retrata a violência ao extremo e que como um simples ato criminoso pode fazer uma pessoa ficar transtornada e perder o rumo, ainda mais sendo uma criança. Ainda bem que nesse caso, o que começa a levar a história para o irreal, o jovem Wayne conseguiu se reerguer e transformar tal dor em uma força ilimitada, uma agilidade sem igual e um intelecto insuperável. Todos nós temos um pouco da psicologia do Batman em nós. Seja na parte em que sofremos uma dor terrível ou na parte em que queremos fazer justiça mas, no nosso caso, não conseguidos devido ao poder daqueles que se opõem a ela.
Batman é foda. Mesmo que você, leitor, não goste dele, deve admitir que ele é foda. Juntamente com Superman (ou Super-Homem, no português), parceiro de editora, a DC Comics, e o rival de editora, Homem-Aranha, da Marvel Comics, são os super-heróis mais conhecidos do mundo, sendo também muito explorados em filmes e em séries animadas de TV. No caso de Batman, séries feitas por humanos e diversas versões de séries animadas. Por que afirmo que o Batman poderia existir, ao extremo do absurdo e do complexo, em nossa realidade? Simplesmente pelo fato de que ele não detém nenhum poder sobrenatural. Mas Bárbaro, existem todos aqueles dispositivos de alta tecnologia e todos os aparatos que fazem o Batman ser quem é. Eles não existem em nosso mundo, e se existissem, seriam acessíveis somente ao alto escalão da sociedade, que dificilmente tomaria uma atitude como a de Bruce Wayne. Infelizmente é verdade. Os aparatos e a disponibilidade dos mesmos e que tornam impossível a existência do Batman. No entanto, é errado pensar que o Batman só é o Batman por conta de seus aparelhos tecnológicos. O Batman é muito mais do que isso. É a sede de justiça e a liberdade de exercê-la sobre os criminosos que aterrorizam, matam, maltratam, torturam e fazem as pessoas de bem sofrerem encarnados numa só pessoa.
Batman é humano. Ele sangra, se fere, é desconfiado, é recluso e detém muitas características ruins, mas não creio que ele as tenha porque quer, e sim porque a sociedade obrigou que ele as tivesse. Implantou-as nele. Causar medo àqueles que causam medo. Esse é o principal mote do Batman. Eu já quis ser o Batman quando criança, ao contrário de muitos que queriam ser o Superman, na minha opinião o super-herói mais apelão de todos os tempos, sendo o mote da história somente criar novas fraquezas para que, que é imune a praticamente tudo. Se ainda quero ser o Batman? Bem que eu gostaria, mas não teria o psicológico necessário para isso. Sou fraco. Bruce era fraco mas se fortaleceu. Trato tanto o Batman quanto Bruce Wayne como pessoas porque vejo-os como seres muitos próximos à realidade. Batman faz justiça e amedrontada os criminosos sem a ajuda de nenhum super-poder. Aliás, pode-se dizer que o grande super-poder do Batman é o fato dele ser humano, como todos nós e como alguns dos criminosos que ele mesmo enfrenta.

Batman é foda. Batman é humilde
Batman é foda, mas humilde

sábado, 3 de setembro de 2011

Programa à la Chuck Norris


Olá de novo e novamente, meus caros leitores de blog. Como disse no final do post anterior (na parte do "P.S."), coloquei um "contador" para saber quantos acessos o meu blog tem, e para a minha sincera surpresa,  até o momento em que acesso esse post, meu blog tem 2.731 acessos! Caraca! Nem eu esperava um número tão alto! Acho que as vezes que eu entrei repetidamente para ver comentários inexistentes ou que meus amigos que comentaram entraram novamente na esperança de ver mais posts, frustrando-se logo em seguida, contaram bastante! Brincadeiras à parte, agradeço todos esses acessos, e digo novamente: COMENTEM MEUS POSTS!!! EU QUERO VER SEUS COMENTÁRIOS! SEJAM NEGATIVOS OU POSITIVOS, MAS EU QUERO VÊ-LOS!!! Após esse desabafo, vamos ao post que, como eu também disse no post anterior, eu pretendia escrever antes do post anterior: mais um post tranquilo e sem grandes críticas sociais nem nada do gênero. Um post de simples entretenimento.
Para início de conversa, o título que à princípio eu pensara para o post não era esse, e pra ser sincero, nem lembro qual era o que eu tinha pensado, mas ontem à noite, veio-me esse título na cabeça e achei que combinava perfeitamente com o assunto tratado. Isso, isso, isso mesmo, meus caros leitores: um post sobre Chaves.
Muitos devem estar se perguntando (eu espero que estejam!) o que diabos o programa mexicano Chaves, de  1971, tem a ver com o mestre Chuck Norris, o foda dos fodas, o mestre dos mestres, o poderoso dos poderosos, e assim vai. Sendo bem sincero... Nada. Um não tem relação direta alguma com o outro. Mas o fato é que, o programa mexicano Chaves, de 1971, também pode ser classificado como o foda dos fodas, o mestre dos mestres, o poderoso dos poderosos, e assim vai. Como o programa dos programas. Simplesmente por ser um programa genial e de estrondoso sucesso. Um sucesso muito superior ao que Roberto Gómez Bolaños, o criador e ator que dá vida ao protagonista, esperava. Aliás, ele acha que sabe, mas não sabe a quantidade de fãs que ele tem aqui no Brasil, bem como que a principal atração do SBT seja seu show. E talvez também não saiba (essa nem eu mesmo sei) o por que do personagem mais querido e lembrado dessa turma seja o Seu Madruga (Don Ramón no original, interpretado por Ramón Valdés, que não está mais entre nós, vítima de câncer de pulmão, causado por seu terrível hábito de fumar).
Mas por que? Por que seriado mexicano Chaves, um seriado de comédia muito simples e muito humilde, é até hoje um sucesso da proporção de um quasar, o maior emissor de energia do universo? Foi sem querer querendo? Creio eu que sim. Até para os que não gostam do programa devem admitir que ele é um sucesso, pois outra prova é que o Cartoon Network, o mais famoso, conhecido e poderoso canal de desenhos animados para crianças e jovens, comprou os direitos de Chaves e Chapolin, ambos de Roberto Gómez Bolaños, como também a animação homônima (fraca, na minha modesta opinião) Chaves.
Como o próprio Bolaños disse numa entrevista, talvez o sucesso de Chaves tenha se dado devido justamente ao fato de ser um programa simples. Concordo plenamente com ele. A simplicidade, aliada ao humor clownesco característico (trombadas, tombos, situações estranhas e a troca de palavras nas falas) e a pouca tecnologia da época, que apesar de tudo não impedia o show, é que faziam desse show um show que pode ser visto até hoje e que não deixa de ter seu grau de atualidade e realidade.
Atualmente, os programas e desenhos em geral tem uma forte tendência a serem cada vez mais acéfalos, sem importância, inteligência ou profundidade alguma (falei sobre isso, particularizando no caso da Disney, no post "Bons Tempos, Coisa Boa": http://barbarianworld.blogspot.com/2011/08/bons-tempos-coisa-boa.html). No entanto, Chaves, com uma temática básica e situações idiotas feitas propositalmente para parecerem idiotas, sem chamar o próprio público de idiota e ter sentido no contexto da série, fez um grande sucesso. Chaves não ofende ninguém com o tipo de humor que usa, e além do que, por trás de muitos episódios, há críticas, duras, severas e diretas à sociedade da época, que também podem ser usadas à sociedade de hoje. Em todos os anos que se passaram, Chaves continuou atual em relação à sua temática, mas sem descartar o humor clássico que diverte crianças, adultos, jovens e idosos.
Muitos podem achar que esse post foi só uma babação de ovo minha sobre Chaves, que como ficou bem claro, eu adoro e assisto sempre que possível. Pode até ser verdade, mas queria compartilhar com todos vocês sobre minha opinião a cerca do programa e que ele pode ser assistido, ou melhor, deve ser assistido hoje. O sucesso de Chaves não é por mera obra do acaso, mas sim por um conjunto de simplicidade, seriedade, um excelente trabalho e o humor que todos nós amamos. Confessarei-lhes uma coisa, caros leitores: quando tiver um filho ou uma filha, os educarei com os filmes clássicos da Disney (que são os melhores, como disse no post "Bons Tempos, Coisa Boa"), como fui educado, e com o seriado Chaves. Sugiro que vocês, meus leitores ainda sem filhos mas que pretendem ter, façam o mesmo. Garanto que eles terão a mente muito mais aberta e desenvolvida do que as crianças educadas via Xuxa, Backyardigans e esses outros programas que fazem com que a mente dos bebês e das crianças pequenas continue atrofiada e não se desenvolva, para que percebam que o mundo não é só "Dã-dã-dã" e atividades divertidinhas, mas que existe a fome, a pobreza, a carência de amor e a injustiça no mundo, bem como a felicidade, a amizade, o amor e por não, o humor, nesse mundo em que vivemos.

E se Chuck Norris visse Chaves (não sei se ele vê ou não), ele com certeza aprovaria!


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ela Ainda está Entre Nós...


Pois é, meus caros 6 (ou menos) leitores de blog (ainda duvido que o número passe disso). Cá estou eu, depois de quase um mês sem postagens, postando mais uma vez. E sobre um assunto sério, de novo... Na verdade, eu tinha a ideia (e ainda tenho) pra um post, só que era um post tranquilo, de entretenimento. Mas hoje, enquanto jogava Sudoku e pensava comigo mesmo (faço MUITO isso...), lembrei-me desse tema e as ideias foram crescendo, crescendo, de tal modo que não poderia ficar sem postar. Por isso estou adiantando esse post, e em breve postarei o post que estou pensando em postar (essa frase é feita de propósito para confundi-los. Não, não sou idiota nem sou louco, pelo menos é o que minha outra personalidade me diz...). Sem mais delongas, ao assunto principal.
Primeiramente aviso, para aqueles que não pegaram o tema do post pela imagem (o que não é nenhum crime): este post fala sobre censura. Leitor Besta: Ai Bárbaro, mas censura é algo tão antigo, é coisa da Ditadura Militar, hoje nem mais mais disso... MENTIRAAA!!!!! Ela existe! Nunca deixou de existir nem nunca foi vencida! E pelo andar da carruagem, continuará do jeito que está, devido à essa geração estática, morta e conformada que vivemos. Digo isso pois tenho o direito de dizer, já que faço parte dessa geração, e não me orgulho disso. Mas não falarei da censura em geral, pois não tenho tempo, espaço e nem saco pra isso, to velho demais pra ficar escrevendo muito (aos que não me conhecem, eu sempre digo que estou velho demais pra tudo, mas mesmo assim eu faço). Por isso, falarei de algo um pouco mais relacionado aos meus gostos: falarei na censura na TV em relação à animes e alguns desenhos animados. Falarei disso pois sou otaku, e para os que não leram, aqui vai um link de um post,  por mera coincidência, por obra do acaso, do meu blog, que fala mais sobre tudo isso: http://barbarianworld.blogspot.com/2010/09/one-piece-of-my-life.html.
Leio algumas revistas em quadrinhos japonesas, chamadas mangas (lê-se mangá, mas escreve-se sem o acento) e na maioria dos casos, vejo as animações, os animes (existem várias pronuncias, não se preocupem com a de vocês, todas são aceitáveis), dessas mesmas histórias. O intervalo entre os animes que assisto, legendado em português ou em inglês, é de um ou dois dias pelos sites que utilizo, portanto, assisto com um dia de diferença do que quando os japoneses assistem. Em relação aos mangás é um pouco mais complicado, e vejo versões em inglês normalmente na quarta-feira (hoje, o dia que escrevo esse post) e em português na quinta, sexta ou na própria quarta, mas não sei quando são feitos no Japão, mas enfim...
Não sei porque cargas d'água, as emissoras de televisão tem o costume de censurar cenas dos animes japoneses, e para nós, otakus, quando falamos de censura em desenhos, nosso corpo é tomado por um arrepio e só um nome nos vem à cabeça: 4Kids. A maldita, miserável, desgraçada, imbecil e diversos outros adjetivos pejorativos existentes (todos cabíveis à ela) que poderia listar, mas se tornaria um post de xingamento à 4Kids, e não é essa a intensão. Ela é a rainha da censura, cortando partes e partes, grossas, inúteis e quaisquer partes que lhes venham à cabeça, ou simplesmente modificando as histórias, o que pra mim é um crime que merece perpétua, solitária, cadeira elétrica, enforcamento, afogamento, esfaqueamento e diversas outras formas de tortura e morte. Como se pode mudar uma história, uma obra de um autor que não é nem seu empregado!?!?
Para dar um exemplo bem claro, falo novamente do meu anime-xodó, One Piece, que bate recordes e mais recordes de venda, de audiência, lança produtos, lojas, passeios temáticos. Enfim, é o anime mais famoso do Japão disparado, perdendo apenas para alguns outro animes para mulheres (não é preconceito meu, pessoal. São animes voltados às donas de casa e que passam nos horários em que elas cuidam da casa) que tem mais de 1.000 episódios e durarão até o fim dos tempos, creio eu. Então quando digo que One Piece é bom e que deveria ser assistido, não sou só eu que falo: são diversas pesquisas e dados que comprovam... ONE PIECE É FODA!!! (o que acaba sendo uma brincadeira comum entre os fãs, pois o nome do autor é Eiichiro Oda, e todos dizem que "O Oda é fOda". Coisa de otaku...). A 4Kids, que comprara os direitos de One Piece para transmiti-lo ao ocidente, inclusive o Brasil, fez com que a série se tornasse tão boçal, absurda e idiota que o anime caiu por terra e não emplacou no ocidente, que foi emplacado por Naruto, que nem é um anime tão famoso assim no Japão e que se alcançar 1/5 das vendas de One Piece, solta fogos de artifício dos mais caros. Aqui vão os cortes e censuras da 4Kids: http://www.youtube.com/watch?v=aFpYrEkEiNY&feature=related (o vídeo está em espanhol, mas acho que todos nós conseguimos entender pelo menos um pouco). Além de pequenos cortes, que não mudam em ABSOLUTAMENTE NADA no anime, há cortes gigantes de arcos inteiros, que acabam por comprometer o futuro da história.
Mas não pensem vocês que é somente aqui no ocidente que há censura nos animes! Não, meus caros senhores! Há censura também NO JAPÃO! Isso mesmo, os autores são censurados em sua terra natal. Censuras imbecis e que fazem os leitores de manga, que sabem o que acontecerá, a sequencia de ações e tudo mais, parecer um idiota por ficar esperando uma coisa e ver outra completamente idiota e sem sentido. Eu me sinto enganado e feito de idiota quando vejo uma cena do manga sendo censurada no anime. Me sinto agredido, violado e desrespeitado.
Então não se enganem senhores: a censura existe, está mascara (muito mal mascarada, pra ser sincero), mas existe. Ela não quer que vejamos algumas cenas insignificantes e nos deixam enfurecidos quando descobrimos que fomos impedidos de ver algum conteúdo. Liberdade de expressão? Só se for pra o que eles escreverem! Os absurdos e as idiotices que eles aprovaram. Do contrário, continuamos assim: parados, sendo enganados e dando mais e mais dinheiro e mais e mais audiência para que esses desgraçados continuem a nos enganar. E digo-lhes uma coisa (apesar de saber que eles não estão lendo isso): eu não tenho a influência, o poder ou o dinheiro para mudar isso, mas se um dia eu tiver se preparem. O bicho vai pegar.



PS: Uma última nota: Eu coloquei no blog um "contador" que mostra a mim e à todos (acredito eu) quantas visitas meu blog teve. Então agora não adianta dizerem que entraram no meu blog mas não comentaram pois agora eu posso ver se entraram mesmo! Agora vocês não me enganam mais! Muahahahahahaha!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Bons Tempos, Coisa Boa


Olá novamente, meus leitores de blog. Nesse post, cujo título virou durante um tempo (não sei se ainda é) uma hashtag ( # ) no Twitter e é uma frase do meu amigo Betão que lerá esse post e se interessará principalmente pelo título dele, e ainda mais pela imagem. Bom, o post não é exclusivo a ele, e sim para todos os dois ou três que leem esse post. Sim, pois como não sei visualizar quantas pessoas entraram no meu blog e nem quantas leram meus posts, os únicos acessos válidos para mim são daqueles que fazem comentários. Sinto-me um Forever Alone do universo dos blogs. Se não sou um, desafio vocês, meus leitores, a provarem-me o contrário, o que acho bem difícil de acontecer. Mas enfim, vamos ao post.
Quando pensamos numa empresa, seja ela de qual ramo, pensamos que, ao longo do tempo, seus serviços e produtos tornam-se mais avançados, modernos e melhores do que seus antecessores. Isso é quase que uma regra para a sobrevivência no mundo dos negócios. Se seus produtos ou sua empresa não evoluem, você é deixado para trás e na pior das hipóteses irá à falência, desaparecendo completamente da existência. Exemplo de empresas que evoluíram e que hoje estão no topo (nesse contexto, no topo = por cima, mas não necessariamente em primeiro lugar): Microsoft, Apple, operadoras de telefone (empresas, não pessoas), Correios; enfim, muitas e muitas empresas que vendem e prestam serviços à população em geral ou de seu público específico. No entanto, existe uma que foge à essa regra. Sim, meus caros leitores, já devem ter adivinhado pela imagem que coloquei: a Walt Disney Company, ou simplesmente, a Disney.
Nós, velhos de guerra de 18 anos pra cima, vivemos nossa infância juntamente com a fase platina da Disney ("platina" pois não seria justo chamá-la de "ouro". Seria muito pouco para o que ela foi). Nessa fase, a Disney lançava quase a cada mês um estrondoso sucesso, de proporções bíblicas, repletos de cenários exuberantes, músicas fantásticas, histórias de tirar o fôlego e personagens (tanto protagonistas como antagonistas) cativantes, engraçados e muito bem desenvolvidos. É difícil achar algum erro crucial num dos clássicos da Disney (não digo impossível pois pode ser que exista algum em algum filme). Como nos esquecermos de filmes incríveis, como os que eu coloquei na imagem: Mulan, O Corcunda de Notre Dame, Tarzan, Rei Leão, Pocahontas e Pinóquio? Existem muitos outros, mas se eu colocasse todos na imagem, não daria pra ver nenhum e seria mais imagem do que texto nesse post, que não é a intenção. Para nós, que vivemos e crescemos assistindo tais filmes, ou para os pais, que mostravam esses filmes para seus filhos e os adoravam também (como é o meu caso), é impossível se esquecer (digo impossível pois é impossível mesmo. Não há como se esquecer completamente dessas obras-primas da animação).
No entanto, com o passar dos anos,o padrão e a qualidade Disney, indiscutíveis até então, decaiu ao invés de crescer. Com super produções, gastando mais e mais dinheiro para filmes que beiram o ridículo em vários aspectos e o pior de tudo: com conteúdos muito fracos, que não sustentam uma animação infantil digna de Disney. Claro que não é uma regra, vide ao estrondoso sucesso "Procurando Nemo", mas não temos mais quase um sucesso por mês, e sim por ano, ou até dois anos. O caso de "Toy Story 3" e "Como Treinar o seu Dragão" foi à parte, pois no mesmo ano tiveram nos grandes filmes, mas é só. A meu ver a Disney não faz esforço nenhum para que seus filmes sejam obras-primas como já foram um dia, parece-me que não ligam para a grandiosidade da história, e sim somente para o capital que um filme infantil bonitinho e engraçadinho renderá a eles. E não somente a Disney. Os desenhos animados, que passam em canais de televisão fechados e abertos também estão cada vez perdendo a beleza estética e intelectual, focando somente num humor imbecil com piadas cretinas e gráficos pobres, pois se é engraçado e rende certa audiência, basta.
Aos que duvidam de meus argumentos, digam-me: que filmes de animação da atualidade tem músicas e cenas tão fantásticas quanto essas?:

Mulan - "Não Vou Desistir de Nenhum": http://www.youtube.com/watch?v=WZ-jZSH8ObQ&feature=related
O Corcunda de Notre Dame - "Lá Fora": http://www.youtube.com/watch?v=tb1Q1GkhWZc
Tarzan - "Dois Mundos": http://www.youtube.com/watch?v=pvvyuOFHQv8
Rei Leão 2 - "Deixar Brotar": http://www.youtube.com/watch?v=Tu2ZqP7fCWU
Pocahontas - "Bárbaros": http://www.youtube.com/watch?v=zBJyG3EcL7w (não, não é em minha própria homenagem que coloco essa música. Na versão em inglês é "Savage", ou seja "Selvagem", mas na versão brasileira colocaram "Bárbaros" para que encaixasse melhor, e na opinião de alguém que se chama Bárbaro, foi muito bem colocado)
Pinóquio - "A Estrela dos Sonhos": http://www.youtube.com/watch?v=EaAF99BtraA

Não, né? Pois é, a Disney não é como antigamente, e isso entristece-me e enraivece-me, assim como a outros da minha época de infância dessa fase da Disney. Na atualidade? Bem, um post de novo do meu amigo Betão, em seu blog conjunto com seu amigo Guilherme, nos diz de forma técnica e específica o que a Disney, juntamente com a Pixar, nesse últimos tempos: http://cinefilosetc.blogspot.com/2011/06/cadillac-sem-motor.html (análise feita acerca do filme "Carros 2", uma decepção para mim [sim, estou fazendo propaganda desse blog, mas não somente por que um amigo meu escreve nele, mas sim porque é um excelente parâmetro  para a análise desse filme {é melhor eu parar de fazer tantos parênteses, chaves e colchetes, pois senão vou acabar me perdendo}]). Basta conhecer as histórias para que os vídeos "façam sentido", se é que não fazem por si só (novamente digo que se pudesse colocaria mais vídeos de mais filmes clássicos da Disney, mas falta-me espaço e tempo).
A Disney tem nos decepcionado (a nós, antigos consumidores Disney) muito nos últimos tempos. Se ela vai mudar? Acho bem pouco provável que mude. Bem certo que seja impossível que ela volte atrás e perceba que seus antigos filmes faziam mais sucesso que os atuais. Se o fundador Walt Disney estivesse entre nós ainda, tenho quase certeza que ele perceberia isso e trataria de fazer com que os aspectos e valores de seus filmes antigos fossem resgatados, trazendo-os para os novos. Mas ele somente se revira em seu caixão enquanto nós nos reviramos em nossas poltronas em desgosto para com os atuais filmes Disney. Resta-nos esperar e torcer para que o próximo seja um dos bons, mas que não fiquemos esperançosos demais, pois pelo andar da carruagem, bem provavelmente os seguintes serão ruins...

domingo, 31 de julho de 2011

Abaixe o Som!

Peço desculpas desde já àqueles que não conseguiram acessar meu blog por um tempo. Não sei quando, e nem porque cargas d'água, o Google desativou meu blog. E ao dizerem para eu reativá-lo, não me davam links de como faze-lo, então tive de fazer uma busca na Internet de o que deveria fazer para reativá-lo. No entanto, só vi isso agora, quando ia escrever esse post. Se houver algo de errado com meu blog, Google, por favor me dia para que eu altere e fique aos seus padrões. Se desativaram por falta de uso, digo que isso é esdruxulo. Estou divagando. Enfim, vamos ao post.
O motivo de eu fazer esse post já está comigo há muito, muito tempo. Nem sei ao certo, para dizer a verdade. O motivo é a utilização de músicas em vídeos, filmes, teatro, nos próprios show musicais, de forma errada. Sim, digo de forma errada porque pra mim não existe lógica que justifique a utilização do recurso musical como ele é utilizado nesses casos.
Quando se utiliza o recurso musical, se quer passar algum sentimento, alguma emoção, ou na maioria dos casos reforçá-los e amplificá-los para ambientar melhor o público durante o espetáculo (teatral, filmográfico, enfim, todos os que utilizam esse recurso). O termo "música ambiente" não existe à toa: é um efeito musical que cria um ambiente, uma atmosfera. Leva o espectador a sentir e esperar certos tipos de acontecimentos: de ação, de romance, de suspense, de comédia, de terror. No entanto, acredito que pelo menos 90% dos espectadores (é uma porcentagem da minha cabeça, não há nenhuma pesquisa ou dado científico vinculado à ela) não sofrem de algum problema auditivo, então ABAIXEM A PORRA DO SOM!!!
Nos últimos tempos, o recurso musical é utilizado para ensurdecer os espectadores. Para mim não há outro motivo para tal volume, pois não se cria um ambiente, um clima com uma música extremamente alta, só faz com que os espectadores sofram com ela e criam o efeito inverso: desejam que a cena em que "a música se encaixa" acabe logo, pois a música alta massacra seus neurônios e tira a atenção da cena, o que pode influenciar na compreensão da obra como um todo.
Já presenciei tal erro em todos os tipos de obras que citei acima. E em todos eles eu me incomodei com a música em um volume acima do suportável. Não cheguei a perder partes que impedissem o entendimento, mas e quanto aos outros espectadores? E quanto a vocês, meus leitores, já chegaram a perder alguma parte importante da obra devido à música ou a outro recurso mal utilizado e que nos faz odiar a obra, mesmo que por um curto período de tempo? Pois eu já. Pagar uma sala IMAX só para ter um som tentando, a cada utilização de música, explodir meus tímpanos para que eu tenha que ir ao hospital ficar sofrendo? Não, obrigado. Dispenso.
Não digo para que não utilizem o recurso musical. Não! Utilizem! Já ouvi excelentes trilhas sonoras e músicas nas obras, e quando bem utilizadas, tornam-nas ainda melhores, ainda mais gostosas de se assistir ou ouvir. Na música, em específico, é o fato de se colocar os instrumentos musicais mais altos do que a voz do cantor ou cantora, forçando-o(a) a gritar e fazer o impossível para que sua voz seja ouvida, piorando ainda mais sua apresentação. Ou melhor ainda: utilizem o silêncio. Momentos de silêncio bem colocados e planejados às vezes são melhores que todas as obras dos grandes mestres juntas para um determinado momento. Não sou especialista em trilhas sonoras, mas arrisco em dizer que entendo um pouco do assunto, e para mim é inconcebível usar uma música ou efeito sonoro que ultrapasse a voz dos artistas ou que atrapalhe o público. Salvo quando a utilização tiver esse intuito. Nesse caso, o uso se salva.
Aprendam a usar as músicas e extrair delas o maior potencial para que as cenas fiquem fantásticas e incríveis de se ver. Não digo que sou expert nisso, mas acho que me esforço ao máximo para não estragar a obra com sua trilha sonora. Eu, que tive 3 dores de cabeça na minha vida inteira, se muito, hoje fiquei com a cabeça doendo de assistir a animação SEM VOZ "Shawn the Sheep" (em português, "Shawn, o Carneiro") que assisti no Anime Mundi. Me decepcionei com o evento, que é um marco na animação brasileira e que é muito importante para a animação do país. Não voltarei até que aprendam a utilizar melhor os recursos sonoros. O que temo que seja nunca, pois em todo lugar, esses erros aparecem, para minha infelicidade.