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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Meu Novo Projeto

Olá pessoal, há quanto não?
Venho aqui nesse post dizer que estou começando, nesse dia de hoje mesmo, um novo projeto que pensava em fazer há um tempinho e que finalmente pude me organizar para realizá-lo: um novo blog!
Calma, calma. Não abandonarei muito menos deletarei esse blog. Gosto do conteúdo que postei nele, gosto dele e acho que jogar isso fora seria muita falta de respeito com vocês, que em acompanham.
O novo blog se chama "Animes, Mangas e Afins", ou também A.M.A. e trata, como o próprio nome diz, de falar um pouco sobre o universo de animes, mangas e coisas do gênero de maneira semanal. Estou muito empolgado com esse novo projeto e espero que vocês, que acompanham o "O Mundo é Bárbaro" acompanhem esse blog também ,compartilhando inclusive suas próprias opiniões sobre os assuntos que retratarei.
Não pensem que deixei de lado ou esqueci esse blog. Não, não fiz isso. Na verdade, tenho várias ideias para várias postagens, me restando apenas "ânimo" para escrever e compartilhar tais ideias com vocês. Quem sabe, com esse meu novo blog, não me venha mais ânimo para postar aqui tudo que tenho guardado nesse minha cabeça confusa, né?
Aqui está o link do novo blog. Espero encontrar todos vocês por lá pessoal!
http://animesmangaseafins.blogspot.com.br/

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Homem que Aposta



Olá de novo e novamente meus caros leitores. Já faz algum tempinho (VÁRIOS MESES!). Mas vocês já sabem que minhas postagens vêm à granel e quando minha cabeça quer, né? Ah, então ta beleza...
Nessa postagem falarei de Bakuman, um manga que teve sua estréia em Agosto de 2008 e se encerrou há pouco, em Abril de 2012. O anime teve sua primeira temporada em 2010, sua segunda em 2011 e agora, no começo de Outubro, estreará a 3ª temporada, que creio eu, terá 25 episódios de duração como suas antecessoras. Agora um pouco mais sobre a história em geral...
Para àqueles que não conhecem a série, um breve resumo e introdução à própria história: Bakuman é a série criada por Tsugumi Ohba e desenhada por Takeshi Obata (a famosa dupla mangaka que trouxe o famoso thriller policial "Death Note") que conta a história de Mashiro Moritaka e Takagi Akito (respectivamente, os de azul claro e vermelho na imagem acima) que sonham em ser mangakas, isso é, autores de manga, um desenhando e outro escrevendo, respectivamente. Mashiro também é apaixonado por Azuki Miho (a garota de branco na imagem), que tem o sonho de ser dubladora, e numa noite, incentivado e acompanhado por Takagi, ele vai até a casa de sua amada para dizer seus planos, e pensando em seu falecido tio, um mangaka que era apaixonado mas nunca se confessou à sua amada, querendo até se casar com ela, diz à Azuki que quando ele conseguir uma história que vire um anime e ela duble a heroína desse anime... Eles vão se casar! Naturalmente a garota fica constrangida, mas aceita a proposta, e tímidos como são, decidem que não se verão até que seus sonhos se realizem. Ai já viram, né? Está armada a história...
É assim que começa a longa saga de Mashiro e Takagi rumo ao topo do mundo manga, com "Sonhos e Realidade", que é o título do primeiro capítulo do manga. Curiosamente, todos os capítulos tem esse título duplo, que sempre instiga os leitores a descobrir o que haverá no capítulo, isso em todos os 176 capítulos distribuídos nos 20 volumes da série. Até hoje, no Japão, a série está entre os Top 10 de vendas, mostrando que não foi só "Death Note" que Ohba e Obata trouxeram ao mundo.
Os fãs de "Death Note", como eu, estranharam a primeira vista devido à diferença no traço que Obata deu aos dois mangas. O desenho de "Death Note" é muito realista, detalhado e muito bem feito, no entanto, o de Bakuman é simplista e não tem grandes atrativos com exceção das "poses" e divisões de quadros que Obata faz tão bem. Se há um motivo para tal diferença gritante? É claro que há, oras! Obata não tinha que fazer somente os desenhos dos personagens nas situações em que se encontravam, deveria fazer também os desenhos que os próprios personagens faziam! Desse modo, um desenho super-realista como o de "Death Note" apagaria todo o impacto do desenho dos próprios personagens, assim como a evolução de tais desenhos. Então optou por um desenho de menor qualidade, mas que contrastava bastante com as obras feitas pelos personagens, dando destaque à elas e fazendo-as crescer na história. Manobra de mestre, de fato.
Bakuman não gira somente em torno da dupla mangaka e da bela garota dubladora. Bakuman tem um universo inteiro de tramas e personagens que se misturam e se mesclam com a história principal. Uma veia paralela à história principal feita desde o começo é a da rivalidade da dupla, que criou um pseudônimo de autor "Ashirogi Muto" ("A" de Azuki, "shiro" de Mashiro, "gi" de Takagi. "Muto" veio de um kanji específico que tinha relação com a realização dos sonhos, portanto um nome que representava a realização dos sonhos dos personagens principais) com o autor-gênio Niizuma Eiji (o de preto e patins na imagem acima). A rivalidade Ashirogi X Niizuma percorreu a série inteira e deu-lhe o molho principal para que não fosse somente três adolescentes correndo atrás de seus sonhos, felizes, alegres e saltitantes... Não, Niizuma trouxe a série o embate do "Gênio" contra o "Apostador", nome dado pelo tio de Mashiro aos mangakas que nasciam sem talento especial para fazer manga, eram eternos apostadores, tentando fazer sucesso num mundo extremamente concorrido (a expressão que ele usa é "Bakuchiuchi", dai a partícula "Baku", que pode significar "aposta", para o título do anime).
Existem outros diversos autores no universo de Bakuman, como Fukuda Shinta (o de verde claro na imagem), um jovem temperamental que almeja chegar ao topo com suas histórias ao estilo shounen (manga tipicamente masculino, com violência, sangue, coisas radicias e tudo mais); Aoki Ko, pseudônimo de Aoki Yuriko (a de cinza na imagem), uma autora a princípio fria e distante com suas histórias de fantasia, mas que depois se torna uma personagem amável e meiga; e Hiramaru Kazuya (de branco e verde escuro na imagem, correndo como um desesperado), um mangaka-gênio que tem preguiça de trabalhar em suas histórias e sempre tenta fugir de suas obrigações, mas seu editor (o de azul escuro na imagem, correndo atrás dele) sempre o engana para que ele trabalhe mais. Esses são só alguns dos muitos autores, editores, familiares e amigos que passam ao longo da história.
Apesar do manga ser lindo e maravilhoso, tem lá suas tropeçadas, como foi o final da série, que ao meu ver foi feito de forma apressada e descuidada, e apesar de ter tido lá o seu impactozinho, poderia (e deveria!) ter sido BEM maior e bem mais impactante... Não darei spoilers, é ver para saber do que estou falando... E nem é tanto longo assim, só 176 capítulos, o que, em comparação com vários outros títulos de manga já finalizados, é até pouco. O anime, até então, tem sido bem fiel ao manga e sempre trabalha bem os momentos criados por Ohba, dando à história ainda mais vida.
Meu conselho sincero é de assistir e ler Bakuman, mesmo que você não seja fã da cultura anime/manga em geral, mas é uma história diferente, interessante, engraçada, romântica (principalmente para românticos ultra-tímidos) e instigante, te faz querer ler e saber o que acontecerá com aquele punhado de cabeças-de-bagre e que obras eles nos mostrarão, provando que o esforço pode superar a genialidade imposta pelo destino e que mesmo sendo apostadores podemos chegar ao topo e realizar nossos sonhos. E quando fazemos isso, alcançaremos nosso tão querido prêmio ao final, depois de uma longa, dura e árdua jornada. E digam-me: para isso, existe prêmio melhor que o amor verdadeiro?


Peço desculpas à vocês pela demora dessa postagem. Na verdade, comecei a escrevê-la pouco tempo após o término do manga, em Abril, mas não conseguia finalizá-la, mas agora consegui... Ah, e peço desculpas também pelas propagandas que o Google coloca no meio das minhas postagens sem o meu consentimento. Se alguém souber como retirá-las por favor me avise pois são muito desagradáveis na minha opinião... Tentarei trazer mais alguma postagem pra vocês o quanto antes. Tenho vários projetos de postagens, acreditem, o que me falta é inspiração para escrever...

quarta-feira, 28 de março de 2012

Digimon, Digitais, Digimons são Campeões

Omnimon (ou Omegamon no original), Imperialdramon, Gallantmon (ou Dukemon, como eu prefiro), Susanoomon, ShineGreymon, Shoutmon X7 e Arresterdramon. Só eu fiquei decepcionado com design do último digimon?


Olá de novo e novamente após um bom tempo, caros leitores de blog. Sentiram minha falta? Não, sei que não. Mas não importa, o fato é que voltei e esse post é um dos muitos que tinha a intensão de escrever, faltando-me apenas tempo e inspiração. Como hoje eu faltei à faculdade para estudar e acabei meus estudos bem rápido, a inspiração me veio e aqui estou! Não sei se vocês notaram, mas mudei uma coisa no "visual" do blog: a caixa onde fica o texto que vocês leem agora é cinza escura ao invés de preta, como era anteriormente, e uma leitora questionou a cor alegando que dava dor de cabeça. Ótimo! Por favor, se tem algo visualmente incomodo no meu blog avisem-me para que eu faça as devidas mudanças para assim tornar a leitura de vocês o mais agradável possível. Só não prometo escrever sobre assuntos mais legais, é o que vem nessa cabeça maldita que eu tenho que vem pra cá. Quanto à isso não tenho o que fazer, apenas escrever, então comecemos.
Acho que a maioria dos jovens adolescentes da minha idade conhece Digimon, não? Não digo "gostar", digo "conhecer", é bem diferente. Eu lembro muito bem quando Digimon fora lançado, isso é, a primeira das 6/7 sagas existentes. Foi logo após o lançamento de Pokémon (aqui no Ocidente, não sei como foi lá no Oriente)
e eu, como devoto de Pokémon que era, achei um absurdo lançarem um desenho animado (eu não chamava de anime na época) com nome e temática tão parecida. Achei um desrespeito para com os fãs do Pokémon e declarei ódio ao Digimon. E agora, anos depois, venho a vocês dizer que, apesar dos apesares, prefiro, em termos de anime, Digimon à Pokémon. Estranho, não?
Bom, mas não estou aqui para falar de toda a trajetória do Digimon. Daremos um salto no tempo e nos concentremos nas últimas sagas, que acabaram há poucos dias no Oriente, sagas essas que acompanhei semanalmente. Ah, para que ninguém seja confundido no meio da leitura, darei nome aos bois, isso é, colocarei os nomes originais das sagas:
-Digimon 1 - Digimon Adventure
-Digimon 2 - Digimon Adventure 02 (lê-se Digimon Adventure Zero Two)
-Digimon 3 - Digimon Tamers
-Digimon 4 - Digimon Frontier
-Digimon 5 - Digimon Data Squad
-Digimon 6 - Digimon Xros Wars
-Digimon 7 - Digimon Xros Wars - The Young Hunters Who Leapt Through Time (em japonês: Toki wo Kakeru Shounen Hantā-tachi). Apelidarei essa de Digimon Xros Wars II, que foi como foi mais conhecida.
Pronto, agora devidamente nomeados, poderei discorrer sobre eles e sobre o final de Digimon Xros Wars II, que aconteceu nesse 25 de Março.
A meu ver, Digimon deveria ter acabado em sua 4ª edição, Digimon Frontier. Digo-lhes o porque numa pequena sequência temporal: Digimon Adventure nos mostrou o universo dos digimons, introduziu-nos a história. Sua sequência, o Zero Two, foi uma evolução da história, contando com a participação de personagens de sua antecessora. A partir de Digimon Tamers temos uma nova perspectiva no mundo digimon, completamente desvinculada das duas antecessoras, que nos apresentou a "fusão" do digimon com seu digiescolhido. Essa fusão foi o mote de Digimon Frontier, sendo a única das sagas onde não há digiescolhidos e digimons, mas sim digiescolhidos digimons: os próprios garotos humanos utilizam espíritos digimons antigos e se transformam neles. Assisti a maioria dos episódios dessas 4 sagas (a saga que menos assisti de todas foi a Tamers, nem sei como acaba), então eu sei de onde começa e pra onde vai cada uma das histórias, e eu, criança na época, achava que acabara ali, na "fronteira final", parafraseando Star Trek. Eis que eu, poucos anos atrás, vejo a 5ª saga. What? E agora, o que é? E resolvi assistir.
Para meu espanto, a saga não tem muito de original: sua temática principal bebe na temática de Digimon Tamers e o digimon do personagem principal é um Agumon, que é o digimon do principal da saga Adventure, só que com algumas faixas nos braços e evoluções diferentes. Mesmo não agradado com tais "semelhanças", assisti a série até o final e foi uma série bem padrão, sem nada de extremamente extraordinário nela. Não muito depois, surge Digimon Xros Wars. Ai meu Deus, e agora? A saga então era original, totalmente diferente de suas antecessoras, mas a "evolução" dos digimons se davam através da junção entre eles, num "encaixe de partes". Pronto, é um digimon lego-transformers! Apesar de acompanhar a saga com toda essa frustração, ela conseguiu me conquistar. Batalhas e colocações excelentes, surpreendendo-me bastante no final (apesar da nomeação final fraca). A saga dobrou-me, e achava que acabava por aí, mas no último episódio já era anunciada uma sequência com personagens da saga que acabara. Oba! Mais Xros Wars! E foi a partir daí que veio a decepção...
Digimon Xros Wars II começa com o novo personagem principal ganhando um "digivice" EXATAMENTE IGUAL ao do principal da saga anterior. Aí já não gostei como um todo, pois independentemente da sequencia ou da saga, houveram mudanças do design dos divices e sempre havia apenas um de cor vermelha: do líder, do principal, e no Xros Wars II haviam dois vermelhos idênticos! WHAT THE FUCK!? A partir daí foi de mal a pior: Digimon Xros Wars II também bebe da temática de Digimon Tamers, mas o pior é que como já houveram duas sagas com essa temática, ela ficou gasta e fraca, tendo até possibilidade de expansão devido à ligação com Digimon Xros Wars, que foi pessimamente explorada e mesmo dentro de um número limitado de episódios, não surpreendeu em nada. Os melhores episódios da saga foram os que houveram a participação dos heróis das sagas passadas. Sim meus leitores, os heróis das sagas passadas marcaram presença em Digimon Xros Wars II.
Os últimos 3 episódios da saga foram marcados por batalhas épicas e embates fantásticos com direito a todo mundo aparecer. Pelo menos era isso que eu imaginava ao ver o 1º dos 3 episódios finais, que pra mim foi o melhor deles. Mesmo com a aparição dos heróis lendários, como é colocado no anime, a coisa não vai muito pra cima pois a aparição dele foi muito tardia e pouco explorada, assim como só terem aparecido meia dúzia de personagens das outras sagas que não fossem os principais. Para mim deveria aparecer TODO MUNDO, aí sim seria um final fodelástico com direito à cereja em cima.
Com cenas piegas e coisas muito apressadas, Digimon Xros Wars II deixou muito a desejar para a´última saga do anime. Digo última porque, pelo amor de Deus, todos os heróis apareceram, o que mais vocês vão inventar!?!? Mas sei que não deixarão Digimon morrer, com certeza não, ainda mais se quiserem, inutilmente, competir com Pokémon, que ainda se mantém nas TVs japonesas para impulsionarem vendas de jogos e afins, que a meu ver deverá ser o foco de Digimon no momento: investir em jogos online onde se pode criar um personagem e até um digimon, podendo jogar em qualquer uma das sagas e até transitar entre elas. Seria uma puta jogo e seria bem difícil Pokémon bater isso, visto que a mudança de "sagas" já foi explorada mas de forma bem sutil, e Digimon tem a chance de levar isso a um nível bem maior. Então se quiserem fazer algo grande, produtores, pensadores e afins de Digimon japoneses, façam algo nessa minha linha de pensamento (ou algo diferente disso, sei lá, é só uma ideia), por favor, não façam outra saga. Vocês estarão estragando o final fraco que fizeram. E isso não trará nada de bom a vocês...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dois Homens e Walden Schmidt


Olá de novo e novamente, caros leitores. Faz pouco tempo desde a última vez que nos vimos aqui, não? Pois é. Eu disse que tinha muitas ideias para posts, mas só não tinha inspiração para escrever tais posts. Bom, hoje a deusa da inspiração sorriu para mim, dando-me inspiração para escrever mais um post. Um sobre televisão, que disse, há vários posts atrás, que escreveria (caso não se lembrem, eu havia dito que escreveria sobre coisas da televisão. Mas até onde eu sei, é só nesse post que cumpro essa promessa. Ou pelo menos começo a cumprir). Mas chega de papo! Vamos começar logo essa bagaça!
Acho difícil, ou até mesmo impossível, achar alguém que não conheça a famosa série americana de TV Dois Homens e Meio (uma tradução de Two and a Half Men). Mas conhecer é bem diferente de gostar. É a série de maior repercussão no mundo e que ao longo de seus 9 temporadas (a 9ª está mais ou menos na metade), adquiriu diversos fãs e o mais importante para a equipe participante: diversos dólares. A série foi criada por Chuck Lorre (que também criou a série The Big Bang Theory, que terei o prazer de falar em outro post) e por Lee Aronsohn e prometia ser um sucesso constante pelo tempo que estivesse no ar, que até onde se via, seria muito tempo. Só houve um problema nesse paraíso "perfeito": Carlos Irwin Estevez, conhecido pelo mundo simplesmente como Charlie Sheen.
Charlie Sheen vivia literalmente no paraíso. Ganhava mais de um milhão de dólares para interpretar um compositor de jingles milionário, solteirão convicto e que faz muito sucesso entre as mulheres de nome Charles "Charlie" Francis Harper, ou simplesmente, Charlie Harper. Exatamente meus caros leitores, Charlie interpretava Charlie, um xará não somente de nome, mas também de situação. Até onde eu sei, Charlie Sheen não é um compositor de jingles, mas é um bilionário e que faz sucesso entre as mulheres, o que significa que para fazer sua personagem (se diz "sua" mesmo), Charlie Harper, ele só precisava fazer uma versão "menor" de sua própria vida! Oh Deus, que paraíso de qualquer ator! O personagem mais fácil de se construir é aquele em que se pega o maior número de atributos e trejeitos pessoais, não tenham dúvida disso, é a mais pura verdade. Mas no dia 07 de março de 2011, a bomba caiu sobre a série com a demissão do grande astro. Mas como diabos um cara consegue ser demitido de uma série onde ele interpreta a si próprio!? Pois é meus caros leitores, tento entender isso até hoje...
Também como seu personagem, Charlie Sheen tinha diversos problemas com álcool e drogas, sendo internado diversas vezes durante a gravação da 8ª temporada da série (a mais curta de todas, em função de sua demissão). E como todos nós sabemos, o álcool e as drogas destroem o nosso corpo e a nossa mente. Bem, foi exatamente o que acontecera com o ator: sua mente virara pasta de mingau de merda e o fez virar-se contra os produtores da série, o que é pior do que se virar contra o diretor, porque numa produção desse tipo, quem é o rei é o diretor, mas o rei se submete a Deus, o produtor. Atacar o produtor é como atacar Deus, e todos sabemos o que acontece quando um mero e ridículo humano decide confrontar Deus: acaba em merda. Pelas diversas cobranças para a volta da filmagem da série por parte da equipe, com razão, pois Charlie Sheen via-se com problemas e o resto do elenco e da equipe estavam em ponto de bala pra continuar, restando apenas a "mocinha" parar de estragar sua própria vida. Irritado com tais cobranças, Charlie, após uma melhora dos problemas causados por ele próprio, afirma aos produtores que está muito bem, obrigado, e que não há porque ficar enchendo o saco com relação às drogas e ao álcool que ele consumia, e que se os produtores quisessem, poderiam beber a urina dele para que pudessem ver que ele não tinha mais tais problemas. Estava criada a merda.
Muitos o idolatram por ele ter feito "o que todos desejam fazer": mandar o seu chefe ir se foder. Na real, uma puta cagada que ele fez. Descartar um emprego no qual ele era praticamente ele mesmo, só que numa escala menor, sendo uma das séries de maior sucesso mundial, ganhando mais de um milhão de dólares por episódio por causa da merda da raivinha deles por que estavam cobrando, e com razão, pra ele parar de ficar se drogando e ir trabalhar? Desculpa, mas pra mim não dá pra respeitar um cara que faz uma decisão dessas. Ah, mas o problema nem é o dinheiro, ele é bilionário. Engano seu, pois se ele não precisasse do dinheiro, faria a série de graça. Aliás, a meu ver ele só tem a fama que tem por ter tido a facilidade de montar o seu personagem em Two and a Half Men, o que não quer dizer muita coisa, pois é muito fácil criar um personagem que é você mesmo, não necessitando prática nem tampouco habilidade, portanto eu até desconfio dos dotes dele como ator ainda mais porque esse, até onde eu sei, foi o grande trabalho dele.
Mas apesar da cagada do Charlie Sheen, os produtores não queriam parar a série, pois o sucesso ainda era grande e o elenco fixo, composto principalmente por Jon Cryer no papel de Alan Jerome Harper, o irmão de Charlie Harper, que ganhou o Emmy Award na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em série de comédia, em 2009; Angus T. Jones no papel de Jacob "Jake" David Harper, sobrinho de Charlie e filho de Alan; Holland Taylor no papel de Evelyn Harper, a mãe de Charlie e Alan; Marin Hinkle no papel de Judith Melnick, ex-esposa de Alan e mãe de Jake; Melanie Lynskey no papel de Rose, mulher que perseguia Charlie durante toda a série e se casou com ele, tornando-se viúva após sua morte (ah vá!) (após a saída do personagem de Charlie, não houveram grandes aparições dela por não haver um motivo forte para que aparecesse); Conchata Ferrell no papel de Berta, a empregada da casa de Charlie. O que fazer então? A solução mais simples e óbvia foi a que prevaleceu.
Nice to Meet You, Walden Schmidt foi o episódio que marcou o início da 9ª temporada da série e também a entrada do novo protagonista estrelado pelo ator Ashton Kutcher, o queridinho das menininhas. Esse episódio ficou marcado na mente do público por dois motivos fora o fato de ser a substituição do personagem principal: Primeiramente, pelo fato da morte completamente implausível de Charlie Harper na lua-de-mel com sua esposa Rose e "segundamente" pelo fato de Walden, portanto Ashton Kutcher, ficar nu com poucos minutos após sua aparição. A morte de Charlie foi mostrada ao público através de Rose, que no funeral simbólico revelou-a a todos: durante a lua-de-mel do casal em Paris, Charlie esperava um trem ao lado de Rose quando escorregou, caiu nos trilhos e foi atropelado, explodindo como um balão de carne, como relatou a própria Rose. Muitos amigos meus que assistem a série mostrarem-se indignados com tamanha inverossimilhança na morte do ex-protagonista, fato esse que me intrigara bastante, foi é evidente que não quiseram fazer da morte de Charlie uma coisa para se pensar ou refletir, mas sim somente uma piada por sua implausibilidade. Irrita-me o fato de algumas pessoas não perceberem tal fato tão simples e falado tão rapidamente na série. É uma piada óbvia. É isso, ele explodiu e pronto. Acabou-se Charlie Harper. O segundo fato foi mais comentado por amigas minhas que "ofenderam-se" pelo fato de mostrar o ator Ashton Kutcher nu logo nos primeiros minutos de sua aparição como uma forma apelativa de conseguir audiência e de chamar a atenção para a nova personagem. Novamente me espanto, pois esse fato, isto é, o fato dele ficar nu, nada mais é que a introdução de uma personagem completamente inédita numa história de vários anos, mostrando de forma mais drástica que o "jeitão" dele é outro, que não devemos compará-lo ao Charlie porque ele não é o Charlie, e sei que os produtores, diretores e roteiristas esforçaram-se para não cometer esse engano de tentar colocar alguém com a mesma personalidade.
Apesar de toda comoção em relação aos temas abordados no primeiro episódio da nova temporada, ela foi um marco para toda a série e inclusive para o próprio canal em que era transmitida (Warner Channel), batendo um recorde de impressionantes números: 27,7 milhões de pessoas assistiram o episódio, fora as pessoas de outros países que assistiram a versão legendada poucos dias depois, como este que vos escreve. O próprio imbecil do Charlie Sheen assistiu tal episódio e delicia-se com a situação da série, sem perceber que só se mantém na mídia e consegue contratos para programas devido a sua "atuação" em Two and a Half Men, sem perceber que fazendo outra pessoa que não ele mesmo pode fazer com que sua incapacidade de atuação seja revelada. Mas não pagarei pra ver, não me interesso pelo trabalho dele. Afirmo, com todas as letras, que tolos são aqueles que ficam com "o Charlie é foda, o Ashton Kutcher não chega nem aos pés dele". Porra! São personagens completamente diferentes! Não podem ser comparados porque o estúdio acertou em querer fazer um outro esquema. Parem com essa cisa de comparação porque é o mesmo que se comparar uma pêra e um tomate. Ambos são frutas, mas seus "atributos" são distintos, então não se pode decidir o "vencedor".
Após esse primeiro grande arroubo de popularidade na nova temporada, o número de pessoas assistindo a série caiu drasticamente, como já era o esperado, porque essa substituição mudou os rumos de praticamente todos os ramos da história, sendo apenas uma tentativa de ressuscitá-la em prol do nome que já tinha, o que não dá muito certo, como creio eu que seja apenas uma tentativa de manter o que se tinha, ou pelo menos manter um pouco, o que é melhor de ter tudo jogado no lixo por bêbado drogado imbecil. Quanto à série, bom, nunca fui muito ligado, mas agora estou acompanhando a 9ª temporada e me decepcionando pois Jon Cryer tem uma boa versatilidade e se dá muito bem no papel que faz, então quanto ao personagem dele, ele segura as pontas para a história continuar. Já Angus T. Jones eu desconfio que afunde um pouco mais, pois o mote principal era ele ser o "Meio" de Dois Homens e Meio e o "Half" de Two and a Half Men, mas agora ele já é bem crescidinho e a clássica abertura da série que era "cantada" por ele, Charlie e Jon foi substituída por ele no lugar de Charlie e Ashton em seu lugar, o que me fez ver que agora ele é colocado já como um homem, mas não sabe o que fazer no lugar de Charlie, olhando pra qualquer lado e muitas vezes pra própria câmera, quase estragando a "virada final" na abertura. Bem, para entenderem o que estou dizendo, aqui vai um link da nova abertura de Two and a Half Men "cantada" pelos novos três protagonistas: http://www.youtube.com/watch?v=8ObllYaw6Ek (o vídeo foi extremamente negativado pelo que acredito ser o que citei acima: fãs que querem comparar a pêra que foi Charlie Sheen com o tomate que é Ashton Kutcher. Lamentável).
Se a série durara muito? Difícil dizer, mas creio que está sobrevivendo as trancos e barrancos, de modo que se continuar rendendo dinheiro e popularidade acima do que gasta, ela continue. Se não render, é cada pro seu lado. E a todos que criticam o trabalho de Ashton saiba que não defendo ele, acho que ele está apenas trabalhando em cima da oportunidade que recebeu, e além do mais, se a série for pro vinagre, o que infelizmente não é uma situação extremamente implausível, Ashton já tem o seu dinheiro e o seu currículo em séries e em diversos filmes. Se ele é bom ou não? Não interessa, mas pelo menos não ficou marcado na história da televisão ou do cinema por ter interpretado ele próprio, e sendo convidado para uma série de sucesso como Two and a Half Men, já quer dizer uma coisa: que ele é bom não por interpretar a si próprio, mas por interpretar personagem diferentes do que ele é.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Uma Boa Dose de Sarcasmo


Olá meus caros leitores. Eis aqui estou no primeiro post desse ano de 2012. Sentiram minha falta? É claro que não. Como dá pra sentir falta de um cara que tem um blog mas mal atualiza e que nem digna a aparecer para escrever o que quer que seja? É, não dá... Bom, já terminei minha sessão de auto-ofensa de praticamente todo post que escrevo, e apesar de ausente, tenho muitas ideias para vários posts. O problema é que nunca tenho inspiração para escrever nenhum deles, e a ideia desse não é uma exceção. Mas fico feliz que a inspiração necessária veio para que eu escrevesse esse post, que tive a ideia de ser mesmo o 1º de 2012. Vamos a ele.
Sarcasmo. O que é sarcasmo, afinal de contas? Segundo a grande fonte de pesquisa da Internet, nosso querido Google, que indicou o site mais confiável possível para uma coleta de informação, a Wikipedia, Sarcasmo vem do grego antigo σαρκασμός sarkasmos ou Sarkázein, onde Sarx significa “carne” e Asmo significa "queimar", significando, juntos, "queimar a carne". Designa um escárnio ou uma zombaria, intimamente ligado à ironia com um intuito mordaz quase cruel, muitas vezes ferindo a sensibilidade da pessoa que o recebe. (copiei o texto da Wikipedia e coloquei pequenas alterações. Qualquer possível erro lembrem-se: a culpa não é minha). Mas todos sabemos que sarcasmo é muito mais do que uma expressão grega antiga de churrasco. Não, sarcasmo vai muito além de meras explicações superficiais. Sarcasmo é uma arma. Uma arma verbal poderosíssima, capaz de "desmontar" e "quebrar" até o mais poderoso dos ditadores.
Mas se o sarcasmo é uma arma, então ele é um mal, não? Au contraire, meus caros amigos. O sarcasmo, em diversas situações, é um bem extremamente necessário. Como se pode fazer o bem com o sarcasmo? Eu explico. Quando existe alguém que não merece respeito, consideração, educação ou qualquer outro tipo de coisa que se tem (ou melhor, que se deve ter) por qualquer, esse alguém é uma pessoa digna de uma bela porrada seja pelo motivo que for que a faz não merecer respeito, consideração, educação e etc. Mas a violência física é o recurso extremo do ser humano. Ao longo das eras nos desenvolvemos de modo a utilizar nossa inteligência ao invés de nossos punhos para lidar com situações como essa. Além do que, agredir fisicamente qualquer pessoa dá a ela o direito de responder tal agressão desde que numa mesma medida. Muitos podem discordar dessa minha última afirmação, mas acredito que nós, seres humanos, evitamos ao máximo trocas de tapas e socos para evitar nossa auto-destruição por meio da violência física. Enfim, para evitar uma troca de agressões, sendo que a primeira agressão partida de qualquer um dos lados de uma conversação faz com que essa pessoa perca imediatamente a razão que tem. Além do que, utilizar de violência verbal também acarreta na perda da razão numa conversação além de ser o caminho mais curto para a violência física (um exemplo mais prático disso é o caso dos jogadores Zinédine Zidane e Marco Materazzi, na qual após uma ofensa de Materazzi, na final da Copa do Mundo de 2006, Zidane dera uma cabeçada no tórax de seu adversário, perdendo qualquer tipo de razão que pudesse ter na "interação" entre os dois jogadores). Se não se pode utilizar a violência física nem a verbal, que forma há de "atacar" a referida pessoa, se ela merece um ataque? Aí é que entra o nosso querido sarcasmo, agindo como uma forma de desarme emocional e psicológico utilizado verbalmente e não sendo uma forma tão direta de violência quanto um "Vai toma no cú!", não é?
No entanto, se usado na forma de um ataque à outra pessoa, o sarcasmo acaba consistindo também em violência, apesar de encoberta e ligeiramente mais suave, então deve-se ter cuidado ao utilizá-lo desa maneira, pois pode rapidamente tornar-se uma violência verbal encoberta e acarretar uma violência física, que não será nada boa para seu olho depois que esse encontrar-se com o punho de seu "adversário". Quando o sarcasmo é bom? Quando é bem utilizado? Ora, com seus amigos! Êpa, mas sarcasmo é uma ofensa! Quer ofender seus amigos? De forma alguma, mas um sarcasmo utilizado entre amigos é uma forma de tiração de sarro e zoação de determinada ação ou situação em que o amigo se encontra, podendo até servir como um conselho para o amigo em questão para o mesmo se toque de alguma besteira que esteja falando ou fazendo e para alegrar o ambiante, mesmo que baseado numa pontadinha ofensiva. Não devemos evitar de utilizar o sarcasmo nem sofrer quando ele nos for apresentado por terceiros. O sarcasmo faz parte da comunicação moderna e é capaz de trazer humor às mais inusitadas situações, basta que o "usuário" saiba o limite entre o sarcasmo e a violência verbal.
Utilize o sarcasmo de forma positiva na sua vida e na vida das pessoas ao seu redor, desde que se tenha uma intimidade com tais pessoas, pois senão será, muitas vezes, encarado como violência verbal. O sarcasmo faz a vida mais feliz, mais cômica e muito mais divertida para todos que abraçam e utilizam de seu poder! Fico por aqui nesse post inaugural do ano de 2012 para o O Mundo é Bárbaro. Tchau, meus caros leitores, uma boa dose de sarcasmo e um bom fim do mundo para todos nós!



PS: Não pensem que não sei o que vocês escreverão nos comentários. Nossa, que maravilha de post! Que assunto mais relevante abordado nesse post! Que belíssima explicação dada pelo autor do post! Que blog mais sensacional esse, O Mundo é Bárbaro! Esse garoto está de parabéns, é o futuro da literatura brasileira! É, sei que estão loucos para usarem de sarcasmo no meu post sobre sarcasmo. Mas isso não seria sarcasmo, seria ironia! Há, peguei vocês, seus trouxas!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Teatro 2011


Olá meus caros leitores. Faz um tempo que não nos encontramos por aqui, não? Bom, com certeza faz tempo que não encontro nenhum de vocês pessoalmente, mas isso é outra história, e sei que existem lá suas exceções. Como havia prometido a mim mesmo, escreveria este post sobre esse assunto e com esse título. Ah, e antes da passagem de ano, claro, por esse post faz mais sentido escrito em 2011, e ele marca o meu último post do ano. Mas não se preocupem. Até onde me programei, escreverei posts ainda no primeiro mês de 2012. Nos concentremos, por enquanto, neste.
Não sei se posso dizer que 2011 foi um ano glorioso para o teatro no Brasil. Até porque assisti pouquíssimas peças esse ano. Acho que não estou tendo mais tanto ânimo quanto tinha na minha infância. Mas isso não importa, o que importa é que ainda continuo engajado no teatro como sempre fui. Participei de algumas montagens, mas nenhuma delas como ator, todas na "parte técnica" do espetáculo. E devo confessar-lhes que sinto um pouco de falta do palco e da emoção de uma apresentação, apesar de mesmo nas minhas atuais funções eu também ficar nervoso. Mas se voltar pro palco, gostaria de voltar com um elenco bem disposto e com que eu consiga "jogar" muito bem, porque senão prefiro ficar onde estou. Dentre as montagens em que estive envolvido, destaco a vocês duas, que por coincidência são as que estão demonstradas na foto no começo do post: "Quadrilha", do autor carioca vascaino Jomar Magalhães, na qual pode-se notar meu nome, bem pequeno, abaixo de "Trilha sonora", e "Leitura Contemporânea Sobre a Satírica Peça Teatral “O Auto da Barca Do Inferno” de Gil Vicente para se Considerar a Hipótese de que Talvez Possam Existir Outros Motivos em Nome dos Quais Nossas Professoras e Professores de Literatura nos Forçam a Ler esta Obra Além do Fato de que ela Está na Lista de Leituras Obrigatórias dos mais Importantes Vestibulares do Brasil" (sim, não há vírgulas ou pontos no nome da peça pois a intenção é que isso seja falado num fôlego só. Porque isso? Coisa do Celso Cardoso... Aquele diretor comunista...), singelamente apelidada de "Leitura Contemporânea", de Celso Cardoso e... Bárbaro Cardoso!
Isso mesmo, caros leitores! Fiz minhas estréia teatral como dramaturgo! Como autor de peças de teatro! Bem, ainda que tenha sido uma parceria com um cara que tem mais da minha idade de experiência teatral, e por coincidência é meu pai, esse foi um grande marco para mim. Bem, já que comecei a falar dessa montagem, comecemos falando dela: a montagem de teatro de 2011 do Colégio das Américas. No começo do ano, numa época ainda sem compromissos, tudo parecia ir muito bem, com jogos e brincadeiras propostos pelo professor sempre sendo bem aceitos pelos alunos, que faziam-nas com muita felicidade. No entanto, a partir de certo ponto a coisa degringolou. Eu, como assistente de direção que era, acabei destemperando-me com uma das várias atrizes do grupo e disse uma coisa que acabou por magoá-la devido a uma atitude que ela tomara frente à aula. Arrependo-me de ter dito? Não, não de ter dito. Mas de como foi dito. No calor da batalha, nós acabamos por ampliar e aumentar coisas que nem deveriam ser ampliadas ou aumentadas. Após esse pequeno contratempo, houve uma pequena reunião do grupo para esclarecer o que acontecera, e aí a coisa foi piorando. Eu, como teimoso que sei que sou, não queria admitir que tinha errado na maneira de falar com ela e ela, obviamente, viu-se atacada por mim. Muitos defenderam-na em seus pontos e me atacavam em alguns outros, até que chegou-se ao clímax da disputa: outra atriz, que nada tinha a ver com a confusão criada, levantou-se e me ofendeu de uma forma gravíssima. Não citarei o nome de ninguém nem o que foi dito por ninguém, mas quem estava naquela reunião sabe o que foi dito. Ao ouvir a tremenda ofensa proferida contra mim, vinda de uma pessoa que claramente não respeitara meu trabalho nem minha presença nas aulas até então, eu levantei-me e fui embora, deixando meu pai sozinho com todos os alunos, pouco importando o que seria do grupo, decidido à abandoná-lo de vez. Baixada a poeira e com as devidas conversas e gritos já feitos e dados, voltei eu para o grupo a pedido do meu pai, que necessitara e pedira a minha ajuda, e por alguns poucos alunos de lá. Admito que foi o ano mais tenso que já presenciei no teatro do Colégio das Américas.
Após a situação acalmar-se em termos gerais, voltou-se ao que era, mas eu deixara bem claro a todos que não seria mais o assistente de direção, mas somente o co-autor, o sonoplasta e o iluminador, que estaria avaliando e analisando a "construção da obra" para ver que rumos ela tomaria. E na minha visão pessimista em relação ao teatro, como sempre foi, estava rumo ao mais profundo e negro abismo da existência. E o pior é que a partir de um ponto, meu pai, o diretor, uma das pessoas mais otimistas que conheço, começou a achar o mesmo devido ao tamanho descompromisso para com a realização da obra. Mas como o Barrichello que deixara o Schumacher passar à sua frente, nas duas últimas semanas antes da apresentação, com a equipe técnica beirando ao desespero, os atores deram um gás final e conseguiram com que a peça se tornasse apresentável ao público. Poderia ter sido melhor? Com certeza. Com um maior desempenho e uma melhor construção da obra como um todo, claro que poderia ter sido melhor. E não era uma peça fácil não, viu? Nesse ano houve a maior das produções técnicas no teatro do Colégio das Américas: canhões de luz, duas máquinas de fumaça, dança, canto, maquiagem, extensão do palco, etc. Foi trabalhoso tanto para os atores quanto para nós.
A trilha sonora fora montada por mim e as letras das músicas foram montadas pelo meu pai e ligeiramente ajeitadas por mim. Em relação ao texto, meu pai escrevera a maior parte, mas eu não fiquei para trás: escrevi a cena mais engraçada da peça na opinião do elenco, pois sempre na leitura da cena todos riam, e escrevi o final da peça, tudo com revisão de Celso Cardoso, que mexera muito pouco no que eu escrevi, assim como eu fizera nas cenas que ele escrevera. Corremos atrás de figurinos e adereços na Ladeira Porto Geral e na 25 de Março, tendo que pedir dinheiro aos atores para cobrir todas as despesas, que totalizaram por volta de R$1.300,00! Mas o resultado foi muito satisfatório para mim e para muitos convidados, que ao assistirem as montagens anteriores e compararem com essa, declararam-na a melhor em termos de atuação, texto e diversos outros aspectos. Na foto, temos a Stephanye Nóro no centro com o microfone na mão, prestando uma homenagem ao diretor e ao sonoplasta/iluminador/co-autor, este que vos escreve e que está ao lado do Diabo. Sim, é isso mesmo que leram. Aquela figura com um alto penteado afro com cifres saindo pelos lados é o Diabo, interpretado brilhantemente por Gabriel "Gabiru" Cicchini. Ah, vou colocar o elenco todo aqui, é melhor... Aline Nordon (que cedeu a foto e que está de verde na foto), Andressa Marchi (encontra-se à direita na foto, só aparece um pedaço de seu figurino flamenguista), Anna Minas (está de camisa branca e saia preta à direita da foto), Bianca Bergamini (a de vestido roxo na foto. Uma revelação entre os novos integrantes do elenco), Bianca Scudílio (a veterana de camisa branca, saia preta e chifres vermelhos abraçada ao diretor no centro da foto), Camila Poester (não presente na foto. A "piquininha" do elenco que tem um tremendo fôlego pra falar o texto), Gabiru Cicchini (já apresentado anteriormente. Foi o ator mais animado e que levou a peça mais pra cima. Orgulho pessoal), Gabriel Ferreira (de toga azul brilhante no fundo da foto, atrás da Aline. Uma evolução significativa em termos de interpretação e força de vontade. Orgulho pessoal), Leon Máximo (não presente na foto. O sucesso das apresentações para os alunos da escola, vestindo apenas um terno preto, óculos escuro e dizendo poucas palavras. Suas ações o fizeram brilhar!), Leonardo "Geo" Prieto (não presente na foto. Sua interpretação de Pastor Metralhadora tirou boas risadas de todas as platéias), Mariana Machado (à extrema direita da foto, com uma perna "cortada". Não, não é um menino. Ela fez o papel de um menino, aproveitando após a apresentação elogios vindo de todos os lados. A atriz mais elogiada do elenco), Queren Hapuche (a com diversas estolas ao lado da Bianca Bergamini. Falou pouco, mas também fez o público rir), Raíssa Andrade (a vestida de bombeira à esquerda da foto. Tímida como sempre), Renata Celli (a de vestido braco ao lado da Raíssa. Fez o papel da boazinha da peça, mas decaiu um pouco em relação ao que fez no ano passado), Stephanye Nóro (já apresentada anteriormente. Mas dela faço questão de falar de novo, pois para mim é a melhor atriz do elenco não só por ser "a mais veterana", mas pela disposição e esforço dela para encarar qualquer desafio que o diretor proponha. Orgulho pessoal) e Vitória Horvath (vestida com jaleco e calça branca ao lado da Stephanye. Tímida como sempre. Precisa soltar-se mais aos personagens e ao próprio elenco).
Bom, já falei bastante da montagem teatral do Colégio das Américas. Agora falarei sobre a montagem do outro grupo teatral no qual meu pai da aula sexta-feira: o grupo uZyNominados. O "z" e o "n" são maiúsculos pois representam a sigla da Zona Norte, zona da cidade onde o grupo foi formado, e caso não tenham percebido, é só uma forma diferente de se dizer "grupo Os Inominados", ou seja, "grupo os sem nome". Munidos de uma adaptação teatral escrita pelo dramaturgo Jomar Magalhães do poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, com toques poéticos de Celso Cardoso e de Tim Maia (What!?), o grupo voltou ao teatro Plínio Marcos, que está para fechar, localizado no Shopping Pompéia Nobre, para duas apresentações do espetáculo "Quadrilha", espetáculo esse que, devido ao sucesso aos fãs de carteirinha dos próprios membros do elenco e do próprio Jomar Magalhães (ele foi assistir à peça no dia 17, viagem bancada pela produção do elenco com um "quê" de segundo lugar devido ao final do Campeonato Brasileiro dias antes, que consagrou o Corinthians como campeão).
Nessa montagem, não tive tanta influência assim. Participei dela nas últimas semanas e tive pouco tempo para montar a trilha sonora a pedido do meu pai, o que não foi um problema, pois diante das primeiras músicas que eu apresentara e das pequenas reuniões que fizemos, o grosso da trilha sonora foi rapidamente feito, restando apenas as procuras por detalhes e coisas mais complicadas como fogos de artifício, motor de carro velho, estouros de motor de carro, barulho de trem, etc (acreditem, é bem difícil achar essas coisas em boa qualidade. Eu procurei!). O público elogiou bastante o cenário móvel e multi-tarefa feito, embora tivesse ficado pesado e feito às pressas, não pode ser corrigido como deveria, e elogiou-se também a trilha sonora, afirmando-se que nos momentos em que haveria uma troca de cenário, de ambiente, que são momentos onde a "tensão" do espetáculo cai, a trilha sonora surgia para levantá-la (a tensão), fazendo com que o ritmo do espetáculo não se perdesse. Esse efeito de "preenchimento de cena" foi regido principalmente pela música tema da peça, que tocou ao longo dela em torno de 10 vezes, mas marcou bem o clima interiorano criado por Jomar para descrever a sequencia de ações ocorridas em Mirandela do Norte. Para o que se interessarem pela música tema (que acredito não serem muitos), aqui vai um link dela no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=3T415UJ4PcI (ela faz parte do 1º CD da OST [Original Sound Track, ou Trilha Sonora Original] do anime Katekyo Hitman Reborn. E não fora a única música retirada desse anime: outras quatro faixas foram colocadas ao longo da peça também).
Vocês podem estar se perguntando o que o Tim Maia, citado mais acima no post, tem a ver com essa peça. Bem, na verdade, há uma cena em que um personagem, rejeitado pela mulher que ama, se embebeda e sai pela praça "filosofando" com a música "Me Dê Motivo", de Tim Maia, como fundo. Isso é, uma "versão instrumental" da música, unida ao monólogo feito pelo Tim Maia na música e alguns pedaços soltos no meio da cena e no meio de suas falas. Para conhecerem a música um pouco melhor e para talvez ajudar suas imaginações, aqui vai o link dela: http://www.youtube.com/watch?v=yUB1GvRoQMY. Nas pequenas fotos do cartaz da peça estão os atores integrantes do elenco: Leandro Prada (Idealizador do cartaz. O homem à extrema direita. Interpretou o enlouquecido Joaquim). Lilian Scheffer (a mulher logo abaixo do Leandro. Interpretou a fria Lili [sua xará]), Luciane Ganem (a mulher à extrema direita da foto. Interpretou a religiosa Tereza), Lulu Peligotti (a mulher acima da Lilian. Interpretou a devassa Maria), Vinício Norio (o homem abaixo da Luciene. Interpretou o comunista João), Vitório Sarmento, (o homem entre as Lu's. Interpretou o furioso Raimundo) e finalmente Zé Buda (o astro da montagem anterior "Na Calada da Noite" que ficou um tanto ofuscado diante do brilho dos demais atores. É o homem caraca entre a Lilian e o Vinício. Interpretou o católico Padre José).  João que amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili... Ah, para saberem o resto, assistam a peça, pois existem perspectivas de que seja montada novamente em 2012, e eu, junto do meu grande amigo Ney Rodrigues, que "montou" e "operou" a luz do espetáculo, estaremos lá, para mostrar a todos vocês o que é fazer parte de uma quadrilha...
Bom, após este quilométrico post, eu me despeço, desejando que o teatro em 2012 seja ainda melhor do que foi o de 2011. Um excelente 2012 para todos nós artistas do teatro, leitores e escritores de blogs, enfim, seres humanos em geral! Ou como diria Celso Cardoso: Um próspero e feliz ano novo... São os meus sinceros desejos para você e todos os seus... (ah, pra quem não sabe, isso é tudo irônico, ta?)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sequências não dão Certo


Olá mais uma vez, leitores de blog. Já faz um tempinho, né? Bom, estava com várias ideias de posts mas sem vontade nenhum de escrevê-los. Quer dizer, ainda tenho essas ideias, e quando me der um arroubo de inspiração e vontade, postarei-as. A ideia desse post veio de repente, e de repente da mesma forma veio a inspiração e a vontade para escreve-lo. Pois então aqui estou, novamente à frente do meu teclado escrevendo um post que praticamente ninguém vai ler e dos pouquíssimos que lerem, menos ainda são os que comentarão. Mas já passei dessa fase. Liguei o "foda-se" e estou escrevendo pra quem quiser ler. Se quiser comentar, ótimo, eu agradeço muito, mas não ficarei entrando no blog só pra ver comentaram. Eu entrarei somente para postar coisas novas, já que sei que não terei uma grande quantidade de comentários que me façam voltar aqui. Se você comentou e quer que eu leia seu comentário, contacte-me através das minhas redes sociais. Senão, aguarde. E sem mais delongas e desabafos, ao post.
Creio que mesmo aqueles que não gostam, conhecem. Não porque seja importante ou porque seja interessante, mas porque "está na moda". Os americanos criam e descriam modas com os desenhos animados, mesmo que estes estejam recheados de piadas clichês, situações absurdas e estúpidas e o mais importante: zero de real conteúdo ou cultura. Um desenho que fez muito sucesso quando estreado foi o desenho "Ben 10".
Benjamin, vulgo "Ben", encontra um dispositivo vindo do espaço denominado Omnitrix, que se parece com um relógio aqui no nosso planeta. De imediato, o dispositivo agarra-se ao braço esquerdo de Ben e fica grudado nele. Ao tentar removê-lo, Ben descobre que o dispositivo pode liberar energias especiais para transformá-lo em 10 alienígenas com diferentes habilidades, o que alegra muito o menino de 10 anos, que sonhava em ser um herói. No entanto, Vilgax, um alienígena maligno quer tomar posse do Omnitrix para transformá-lo em arma de guerra e assim conquistar o universo. Agora a missão de Ben é combater os alienígenas que causam problemas nas cidades onde passa e impedir que o Omnitrix caia nas mãos de Vilgax. Isso tudo durante as férias de verão que passa com sua prima Gwendolin, vulga "Gwen", e seu avô Maximillian, vulgo "Max", cujo passado misterioso mostra um conhecimento anormal da vida extraterrestre para um terráqueo.
Creio que o resumo acima possa colocar a par até mesmo o mais leigo dos espectadores em relação à história. É uma história focada no público infantil, que conseguiu atingi-lo perfeitamente e transformou-se no sucesso que é hoje. Quando o desenho foi lançado no Cartoon Network, eu, na época, me interessei e assisti vários episódios, pois nele tem diversas coisas que eu gosto: ação, aventura, ficção científica, dentre outras coisas. Mas como todos sabem, toda saga tem um fim, e chegou o fim de "Ben 10". No entanto, os produtores e criadores da série não queriam parar por aí. Queriam mais fama, mais dinheiro. Só isso. Não há outra explicação, por mais louca que seja, que explique as sequências de Ben 10: Ben 10 - Força Alienígena e Ben 10 - Supremacia Alienígena.
Quando pensamos numa sequência, pensamos, primeiramente, que ela partirá do final da saga anterior e nos mostrará como os fatos se desenrolaram. Conhecendo Ben 10, e eu conheço a história, pois assisti todos os capítulos e pra esse tipo de coisa, minha memória é muito boa, tenho uma boa noção do que aconteceu na história e onde ela parou, ou seja, sei mais ou menos como deveria ser seu desenrolar. Mas pelo fato dos criadores e produtores só querem fazer mais dinheiro sobre a série, não se importaram com a história e escreveram qualquer porcaria só para que rendesse mais. E rendeu. E é uma merda.
Em Ben 10 - Força Alienígena, temos Ben um pouco mais velho, agora em sua fase adolescente, já sem o Omnitrix. Era uma premissa básica da série que ele ficasse junto ao garoto o tempo inteiro, mas até aí dá pra relevar. Logo no primeiro episódio, nos deparamos com o rival principal do herói: Kevin
Kevin é um garoto mostrado no episódio "Kevin 11" na série original que tinha poderes de absorver energia, que ele pensava restringir somente à elétrica, mas depois descobre que pode absorver a energia do Omnitrix e transformar-se nos heróis de Ben. Obcecado pelo poder, ele confronta o herói e perde, mas numa explosão de energia, Kevin absorve grande quantidade da energia do Omnitrix e fica mais tempo como alien do que em sua forma humana, amaldiçoando Ben ainda mais e também a sociedade, que o via como um monstro por seus poderes. Ao tentar combinar a energia dos 10 heróis, Kevin fica preso numa forma monstruosa feita pela teórica combinação dos 10 poderes, tornando-se ainda mais monstruoso e amargurado. Na sequência, Kevin não está mais em sua forma monstruosa, e sim é um adolescente como Ben. Seus poderes também mudaram, e agora ele absorve a essência dos objetos e faz com que seu corpo adquira tal essência (como por exemplo ele absorve pedra e seu corpo vira de pedra, ele absorve aço e seu corpo vira aço, etc). Isso deixa ainda mais mistérios no ar, pois não é explicado sua "destransformação". Além do que, ele diz ter família, é obcecado por seu carro sport e quer namorar a prima de Ben, Gwen, agora também adolescente. Na série original, Kevin dissera ter sido abandonado por sua família e sempre fora contra Ben. Mas agora ele tem família, a conhece muito bem e tem os clichês "cômicos" com o carro, bem como os românticos com Gwen. Já é outro soco no estômago dos conhecedores da série original.
Ben decide, após um drama psicológico ridículo, recolocar o Omnitrix e assumir de volta sua identidade de herói, mas o relógio se modifica, ficando menor e mudando sua aparência, outro erro, pois na série original, há um episódio em que Ben e Gwen vão ao futuro e veem suas versões adultas, e nelas Ben tem um Omnitrix com o mesmo design só que maior e Gwen é uma mestra em magia, outra coisa que é destruída na sequência quando é afirmado que Gwen é uma alienígena e que a magia não tinha nada a ver com suas habilidades. Também com a transformação do Omnitrix, desaparecem os heróis que Ben tinha na série original (ele conseguira mais alienígenas durante suas batalhas e destravando códigos sequenciais no aparelho, códigos que ele mesmo não sabia como destravar) e surgem 10 novos aliens. Novos? Que piada... Cópias e-x-t-r-e-m-a-m-e-n-t-e mal feitas e baseadas nos antecessores (eu até citaria cada uma delas, mas seria muito longo e demorado, além de muito chato aos que desconhecem a série original). Quebram as pernas e os braços dos fãs.
Os aliados primeiramente eram uma sociedade secreta denominada "Os Encanadores" (baseados nos "Homens de Preto"), sociedade a qual Max é um veterano famoso por ter derrotado o vilão Vilgax, que voltara e fora derrotado por Ben no final da série original, e na sequência é uma sociedade gigantesca que tem como símbolo o emblema do Omnitrix, sendo que Os Encanadores foram criados antes do nascimento do Omnitrix e que agora viraram uma sociedade intergaláctica, não somente uma sociedade criada pelos terráqueos contra os aliens que tinham à Terra. Uma bica no meio das pernas dos fãs. Os vilões, encabeçados por Vilgax, se tornaram tolos, repetitivos em aparência e poder, e ficaram cada vez mais escrotos. Vilgax sofrera um terrível ataque no começo da série original e ganhara um corpo metade robótico, juntamente com uma máscara que cobria seu nariz e boca e o deixavam com um ar sinistro (aparência essa que também foi demonstrada no episódio em que Ben vai ao futuro). Na sequência, Vilgax tem uma roupa toda colorida, ridícula e estava sem sua máscara, com uma cara e um jeito de baitola, além de parecer muito menos poderoso do que parecia anteriormente. Quebram a espinha dos fãs.
Na última parte até então, Ben 10 - Supremacia Alienígena, o mundo conhece a verdadeira identidade dos alienígenas que salvam a Terra. Até aí tudo bem, pois no futuro havia uma estátua na cidade em homenagem a Ben, denominado de Ben 10.000 pela quantidade de aliens em que podia se transformar com seu Omnitrix turbinado. Além disso, os primeiros 10 aliens de Ben mudaram de aparência, adquirindo aparências mais desenvolvidas e adultas, como se crescessem e se desenvolvessem junto ao personagem. Na última parte é explorada tal mudança com os novos aliens, fazendo-os ficar ainda mais escrotos, ridículos, fazendo seus poderes também ainda mais escrotos e mais ridículos. Cagando em cima da merda. Como eles conseguem isso? Não sei, mas queria muito, muito saber. E o pior de tudo: as criancinhas babacas compram e veneram essa merda de continuação, dando ainda mais gás e entusiasmo para destruírem uma história que a princípio tinha toda uma lógica, mas que se perdeu em suas continuações. FATALITY!
Como muitas pessoas dizem, as sequências normalmente destroem as "primeiras partes" da história. E o pior é que tais pessoas não estão erradas. Claro, há casos em que a sequência só engrandece a história e a torna muito mais foda do que era, como no caso de Toy Story, o caso mais claro de que uma sequência pode sim dar certo. Mas é preciso querer que a sequência dê certo, e que os fãs continuem fiéis, e comprem, e venerem, e façam tudo o que têm direito porque a história em si é boa. Porque é interessante, instigante, intrigante, engraçada, tensa, dramática, romântica, aterrorizante, informativa. Não é o caso da trilogia de Ben 10. Ah, mas não é mesmo...